O tema da deficiência ganha mais corpo e relevância no cotidiano das universidades a partir da política de cotas para pessoas com deficiência em 2016. A presença desses/as estudantes desafia os modos de estruturação da universidade. O objetivo deste artigo é relatar, a partir do ingresso do primeiro cotista por deficiência no curso de psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS], a criação do Coletivo de Extensão e Pesquisas Anticapacitistas [CEPAC] dentro de um programa de extensão. O referencial teórico metodológico é da Psicologia Social e Institucional, do Modelo Social da Deficiência, sob uma perspectiva interseccional de raça e gênero. Através de grupo de estudos e participação em aulas de graduação, o CEPAC tem discutido e difundido saberes sobre a deficiência no Instituto de Psicologia da UFRGS, despertando o interesse acerca deste tema. Destacamos a importância do tripé ensino-pesquisa-extensão para uma formação acadêmica crítica e transformadora.
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