Relato de caso clínico de paciente que apresentou estenose traqueal e traqueomalácia pós intubação orotraqueal por tempo prolongado. Paciente do sexo feminino, com 47 anos, histórico de asma grave desde a infância, compareceu ao ambulatório de pneumologia queixando-se de disfonia, dispneia intensa em repouso, dor torácica em aperto e sibilância, sem melhora ao uso de salbutamol. Tendo sido internada anteriormente em unidade de terapia intensiva devido à exacerbação de crise asmática, permanecendo intubada por período maior a 14 dias e posteriormente traqueostomizada, mantendo assim por um período de dois meses. Foi realizada broncoscopia, que evidenciou granuloma ao nível de traqueostomia em parede anterior, traqueomalácia e estenose traqueal com diminuição de 20% da luz traqueal. Sendo necessária a ressecção de uma porção acima de 5 cm, seria indicado o uso de um substituto artificial para substituir a porção removida da traqueia, o que pode ser desenvolvido por meio de técnicas de engenharia de tecidos e impressão 3D.
Relato de caso clínico de paciente que sofreu acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) após abuso do uso de Dietilamida do Ácido Lisérgico (LSD), apresentando síndrome da desinibição. Paciente masculino de 43 anos, sem comorbidades, mas com histórico de drogadição intensa, apresentou déficit neurológico súbito após abuso do uso de LSD. Evoluiu com cefaleia de forte intensidade, seguida de síncope. Ao despertar, apresentou desvio de rima labial para direita e hemiparesia esquerda. A tomografia computadorizada de crânio descartou sangramento, hipodensidade ou edema cerebral. Foi aventada hipótese de AVCi e realizada trombólise com Alteplase após 1 hora do início dos sintomas. O paciente foi transferido para a unidade de terapia intensiva, onde observou-se um quadro de sequela na região frontal, manifesta como síndrome da desinibição, estabelecendo contato verbal inadequado e depravado, com erotização de desinibição sexual. Familiares relataram que o paciente se encontrava com personalidade irreconhecível, em comparação a antes do evento cerebral. Síndromes comportamentais causadas por AVC são raras, assim, o acompanhamento desse caso foi relevante, pois além de não se encontrar na literatura outro caso de AVC causado por abuso de LSD, verificou-se o surgimento da síndrome da desinibição como manifestação sintomática.
Objetivo: Constatar as evidências científicas sobre a embolia gasosa como complicação ligada ao cateter venoso central. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, com a seleção dos artigos realizada nas plataformas Lilacs, Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde e Pubmed, publicados. A análise dos dados foi através de pré-análise, exploração do material, tratamento dos dados e interpretação dos dados, com resultados sendo expostos em quadro. Resultados: Foram encontrados nove artigos correspondente ao nosso objetivo. Segundo a literatura o Cateter Venoso Central (CVC) apresenta alta frequência de instalação em pacientes na prática hospitalar, representando por conseguinte alto potencial de complicações como a embolia gasosa, que é pouco reconhecida, mas que ocorre tanto na inserção do CVC como na sua retirada. Alguns fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento de uma embolia gasosa, como o mau posicionamento do paciente, hipovolemia, inalação espontânea durante o procedimento e não aplicação de selos de cateter. A sintomatologia vai desde uma dispneia súbita até a morte caso não haja conduta terapêutica adequada. Considerações finais: Cateteres venosos centrais são amplamente utilizados na prática clínica hospitalar e apesar de não ser a complicação mais evidente, a embolia gasosa é rara e potencialmente fatal advinda do cateterismo venoso central.
A ventilação mecânica é hoje um dos suportes básicos e fundamentais em qualquer ambiente de manejo de doentes críticos, por conta da incidência alta e crescente de casos de disfunção respiratória. Registros históricos de métodos e estudos de formas de ventilação artificial datam de períodos seculares e, desde lá, estes conhecimentos e as técnicas de suporte ventilatório vêm constantemente se aperfeiçoando. Dos filósofos da Antiguidade, passando pelo “pulmão de ferro”, os primeiros ventiladores mecânicos de pressão positiva e os conceitos de ventilação mecânica protetora, juntamente com medidas adjuvantes importantes, esta revisão narrativa busca traçar um retrospecto histórico da ventilação mecânica e, ao analisar toda a trajetória deste método de suporte até aos dias atuais, seus erros e acertor, pautar perspectivas futuras promissoras para a melhor reabilitação respiratória do doente.
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