ResumoIntrodução: Medo e ansiedade são comuns a pacientes que requerem tratamento odontológico e, em se tratando de procedimentos cirúrgicos, a ansiedade pode tornar-se um fator complicador, a partir do momento em que a alteração dos sinais vitais do paciente pode gerar situações de emergência. Objetivo: Avaliar o grau de ansiedade pré-operatória dos pacientes submetidos a cirurgias orais, identificando qual procedimento cirúrgico causa mais ansiedade nos pacientes e qual o momento cirúrgico causador de maior ansiedade. Material e método: Foram selecionados 200 pacientes que iriam se submeter a cirurgias bucais nos ambulatórios do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe. No dia da cirurgia, os pacientes respondiam à escala EAD, tendo sido avaliadas a frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial sanguínea (PA), considerados dados basais dos parâmetros físicos empregados para a avaliação da ansiedade pré-operatória. Resultado: Não houve diferenças estatisticamente significantes (Kruskal-Wallis, p=0,6933) entre os tratamentos em relação à ansiedade. A correlação de Spearman (rS) entre os valores obtidos para a ansiedade e os valores de pressão arterial e frequência cardíaca revelou-se fraca (rS<0,2), embora significativa (p<0,05) entre os resultados. A anestesia foi o momento que produziu maior ansiedade (Kruskal-Wallis, p<0,05), em relação aos demais momentos. Conclusão: A ansiedade teve influência no aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica, tornando-se importante o seu controle pelo cirurgião-dentista para evitar complicações no decorrer da cirurgia.Descritores: Ansiedade; cirurgia; frequência cardíaca; pressão arterial. AbstractIntroduction: Fear and anxiety are common in patients who require odontological treatment. During surgical procedures, anxiety can become a complicating factor from the moment in which the change of patient's vital signs can generate emergency situations. Objective: Evaluate the degree of preoperative anxiety of patients submitted to oral surgery, to identify which surgical procedure causes more anxiety in patients and also which surgical moment is causing greater anxiety. Material and method: 200 patients were selected for oral surgery at the clinics of the Department of Dentistry, Federal University of Sergipe. On the day of surgery, patients answered the EAD scale and their heart rate (HR) and blood pressure (BP) were evaluated. These data served as baseline of the physical parameters used in the evaluation of preoperative anxiety. Result: Statistically, there were no significant differences (Kruskal-Wallis test, p=0.6933) between treatments regarding anxiety. The Spearman correlation (rS) between the values obtained for anxiety, blood pressure levels and heart rate showed a weak correlation (rs <0.2), although significant (p<0.05) between the results. The anesthesia was the moment that produced greater anxiety (KruskalWallis test, p<0.05) compared to the other moments. Conclusion: Anxiety has a connection with the increase of the heart ra...
Objetivo: Avaliar a latência anestésica da ropivacaína 7,5 mg/mL, comparada à lidocaína 2%, associada à epinefrina 1:100.000 e à articaína 4% com epinefrina 1:100.000 em anestesia de bloqueio do nervo alveolar superior posterior (BNASP). Método: Realizou-se um estudo duplo cego, cruzado e randomizado, em que foram selecionados 40 pacientes que necessitavam de tratamento odontológico e que se submeteriam a três sessões com bloqueio do nervo alveolar superior posterior. Foram realizados 120 bloqueios anestésicos em sessões distintas com intervalo de uma semana entre as sessões sendo: 40 bloqueios com ropivacaína 7,5 mg/mL, 40 bloqueios com articaína 4% com epinefrina 1:100.000 e 40 bloqueios com lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000. A latência anestésica foi medida por meio de "pulp tester" em ciclos de 2 min, considerando a insensibilidade pulpar na ausência de resposta após dois testes consecutivos de 80muW. Os testes de Qui-quadrado, Wilcoxon, Friedman e teste t foram utilizados para comparar as latências anestésicas. Resultados: Na comparação da latência anestésica, que é o tempo entre o final da injeção da solução anestésica e o bloqueio da condução nervosa, das três soluções, verificaram-se diferenças estatisticamente significantes (teste de Friedman, p=0.0033) entre a lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, que apresentou menores (p<0,05) valores, e a ropivacaína 7,5 mg/mL, mas não houve diferenças significantes (p>0,05) entre a articaína 4% com epinefrina 1:100.000 e as outras soluções. Conclusão: A ropivacaína 7,5 mg/mL é uma boa alternativa para a anestesia local nos diversos procedimentos odontológicos. Apesar de apresentar maior tempo de latência em relação à lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, enquanto que a articaína 4% com epinefrina 1:100.000 apresenta tempo de latência intermediário em relação às outras duas soluções anestésicas.Anestesia; Lidocaína; Articaína.Objective: To evaluate the anesthetic latency of ropivacaine 7.5 mg/mL compared with 2% lidocaine with 1:100,000 epinephrine and 4% articaine with 1:100,000 epinephrine for posterior superior alveolar nerve (PSAN) block. Method: A randomized double-blind and crossover test was undertaken with 40 patients who required dental treatment sessions under PSAN blocks. A total of 120 PSAN blocks were performed in separate sessions with a 1-week interval between the appointments, being 40 with ropivacaine 7.5 mg/mL, 40 with 4% articaine with 1:100,000 epinephrine, and 40 with 2% lidocaine with 1:100,000 epinephrine. The anesthetic latency was measured using a pulp tester in 2-minute cycles. The pulp was considered as non-sensitive when no response was obtained after two consecutive 80muW tests. The anesthetic latencies were compared using chi-square, Wilcoxon, Friedman and Student's t-tests. Results: Comparisons among the three solutions regarding the anesthetic latency, which is the time between the end of injection and the blocking of nerve conduction, revealed statistically significant differences (Friedman test, p=0.0033). Lidocaine 2% with 1:...
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