Observaram-se as percepções sociais de pacientes a respeito de profissionais como minimizadores ou maximizadores de stress experimentado em Unidade de Terapia Intensiva. A situação em Unidade de Terapia Intensiva facilita o aparecimento de fenômenos que alteram as percepções subjetivas no modo de lidar com os assuntos de saúde/doença. Aplicou-se um inventário de avaliação de estressores em Unidade de Terapia Intensiva que continha perguntas sobre quem seria o responsável pelo stress experimentado. Inferiram-se relações entre profissionais da equipe de saúde e dimensões da experiência: individual (paciente), interindividual (paciente e outras pessoas) e intergrupal (paciente e profissionais). Foram 85 participantes; utilizaram-se correlações de Pearson e qui-quadrado. Os aspectos mais estressantes foram os ligados à dimensão individual, enquanto os menos estressantes estiveram relacionados à estrutura física e relações intergrupais. A figura considerada mais estressante foi a "equipe", indicando certa diluição de responsabilidade. Houve mais ênfase nos aspectos físicos do que psicossociais na Unidade de Terapia Intensiva.
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