O objetivo deste artigo é estudar a economia do estado do Espírito Santo, mais especificamente, durante as décadas de 1980 e 1990 e tentar apontar os fatores que permitiram ao estado crescer mais que o Brasil durante o período. Para isto, se fará na introdução, uma breve explanação sobre o ambiente econômico das décadas estudadas, apresentando a problemática do artigo. Posteriormente, o artigo avançará com uma seção onde se descreverá, através de dados, o desempenho da economia capixaba na década de 1980. Na sequência se fará o mesmo para a década de 1990. Por fim, nas considerações finais, faz-se uma síntese do apresentado durante o artigo e alguns apontamentos gerais.

O presente trabalho busca apontar como se dá a mútua deter- minação entre o progresso técnico e a acumulação de capital no processo de desenvolvimento econômico do capitalismo na visão de Celso Furtado. Para isso, será feita uma breve discussão sobre a criatividade humana e o seu caráter, quase que exclusivamente, instrumental na sociedade capitalista. Depois, se apresentarão os conceitos de progresso técnico, acumulação de capital e desenvolvimento econômico. E, por fim se tentará demonstrar como se dá a interligação intrínseca entre o progresso técnico e à acumulação de capital.

Neste artigo se investigará os autores marginalistas com a intenção de compreender o motivo de a História do Pensamento Econômico (HPE) não ter dedicado atenção ao estudo das expectativas em suas obras. Na primeira seção será discutido o modelo homogeneizado; na seção seguinte se apresentará o papel que as expectativas desempenham nos modelos econômicos de William Stanley Jevons, Carl Menger e Léon Walras, de maneira individualizada, com o objetivo de identificar como estes autores trataram a problemática; por fim, se farão indicações conclusivas acerca do discutido no artigo, que objetivarão responder por que a HPE ignorou a temática das expectativas.