Este artigo apresenta resultados de uma investigação que entrevistou gestores, diretores e coordenadores pedagógicos de 4(quatro)escolas municipais de Campinas - SP localizadas em regiões de maior vulnerabilidade social e que atingiram o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB projetado para 2013. A pesquisa teve como objetivo identificar se, em escolas com alunos bolsistas do Programa Bolsa Família (PDF) e relativamente bem avaliadas pelo IDEB, haveria algum tipo de discussão ou de prática pedagógica relacionada aos beneficiários. As entrevistas realizadas nestes locais apontaram para um conhecimento por parte dos gestores em relação ao PBF, com maior ênfase na frequência escolar e também mostrou que não se desenvolvem práticas pedagógicas voltadas especificamente a este público, esta questão causou surpresa aos gestores escolares. A inexistência de tais práticas, na visão dos entrevistados se dá a fim de evitar a discriminação dos bolsistas ou pelos efeitos da pobreza serem invisibilizados dentro deste ambiente, assim os entrevistados acreditam no potencial do Programa, mas são céticos em relaçãoao rompimento do chamado ciclo intergeracional da pobreza.