Objetivo: Compreender as motivações e as dificuldades de graduandos em Enfermagem na realização do curso superior. Método: Trata-se de estudo transversal, de abordagem qualitativa, realizada com graduandos em Enfermagem no centro-oeste paulista, coleta de dados em 2018, por meio de entrevista com questionário semiestruturado elaborado pelos autores e dados analisados com Análise de Conteúdo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A atividade remunerada concomitante aos estudos era exercida por 34 (58%) estudantes. As motivações para realização do ensino superior foram a afinidade com a área da saúde, incentivo familiar e perspectiva de futuro melhor. Sobre as dificuldades, o esgotamento físico, a falta de tempo, a dificuldade no financiamento próprio e a necessidade de morar longe da família. Conclusões: Nota-se a necessidade de determinação para não perder a motivação e o foco em alcançar as metas: boa renda salarial, qualificação e espaço no mercado de trabalho.
Objetivo: identificar a ocorrência do estresse, e vulnerabilidades sociodemográficas, em estudantes de graduação em Enfermagem. Metodologia: Trata-se de estudo quantitativo, transversal, epidemiológico, com 59 estudantes de graduação em Enfermagem de cidade no centro-oeste do estado de São Paulo. Os dados foram coletados entre os meses de setembro e outubro de 2018, por meio de questionário semiestruturado, elaborado pelos autores e Escala de Estresse Percebido. Os dados foram analisados com estatística descritiva e análise inferencial com ANOVA um fator e ANOVA dois fatores fixos, tendo como variável dependente o escore de estresse obtido por meio da Escala de Estresse Percebido, e como preditores as variáveis sociodemográficas. Realizou-se o Teste de igualdade de variância, Levene, e não foi evidenciado diferença estatisticamente significante entre todas as variáveis deste estudo. O nível de significância adotado para as análises deste estudo foi de p <0,05. Resultados: Este estudo obteve a participação voluntária de 59 (48,0%) estudantes universitários de graduação em Enfermagem, de 123 (100,0%) possíveis, que apresentaram média geral de pontuações na Escala de Estresse Percebido igual a 28,2 e moda 27,0. Evidenciou-se diferença estatisticamente significante entre o rastreamento do estresse pela pontuação obtida na aplicação da Escala de Estresse Percebido em estudantes universitários com transtorno mental (p=0,020), de modo que é possível afirmar que estudantes diagnosticados com transtornos mentais apresentam nível superior de estresse quando comparados a estudantes universitários que não possuem o diagnóstico de transtornos mentais. Considerações finais: Considerando que todas as variáveis apresentaram valor de p maior que 0,05, aceita-se a hipótese nula, de forma que não há interação entre o fato de trabalhar e as variáveis estudadas que resultem em percepção diferente de estresse.
Objetivo: compreender os afetos positivos e afetos negativos vivenciados por estudantes de graduação em Enfermagem. Métodos: Trata-se de estudo transversal, epidemiológico, quantitativo, com 59 estudantes de graduação em Enfermagem, matriculados em instituição de ensino superior de cidade no centro-oeste do estado de São Paulo. Os dados foram coletados entre os meses de setembro e outubro de 2018, por meio de questionário semiestruturado, elaborado pelos autores, para caracterização dos participantes quanto as variáveis sociodemográficas e aplicação da Escala de Afetos Positivos e Negativos. Os dados foram analisados com estatística descritiva e análise inferencial ANOVA um fator, tendo como variável dependente a intensidade de experimentação de cada afeto, e como preditores as variáveis sociodemográficas. O nível de significância adotado para as análises deste estudo foi de p <0,05. Resultados: Os participantes apresentaram média geral de 4,3 e moda 3,8 para intensidade de afetos positivos, e média geral de 3,4 e moda 3,2 para intensidade de afetos negativos. Na análise dos afetos positivos, evidenciou-se maior intensidade de afetos positivos em heterossexuais (p=0,012); presença de filhos (p=0,035); e ausência de transtornos mentais (p=0,006). Aos afetos negativos, evidenciou-se maior intensidade de afetos negativos na presença de transtornos mentais (p=0,003). Considerações finais: Os afetos positivos são mais presentes que os afetos negativos em estudantes de graduação em Enfermagem. Essa situação pode estar relacionada aos sentimentos de entusiasmo, realização e expectativa quanto ao futuro e melhoria das condições de vida sonhadas com o ingresso no ensino superior.
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