OBJETIVO: verificar o efeito da habilidade de resolução temporal na ordenação temporal de uma serie de sons com tempo de estímulo e de intervalo inter-estímulo variado em uma população de idosos com ou sem perda auditiva. MÉTODO: 10 (dez) indivíduos idosos com perda auditiva de grau leve a moderado que faziam ou não uso de AASI e cinco idosos sem perda auditiva, com idade entre 60 e 80 anos foram submetidos aos testes de ordenação temporal de serie de sons com tom puro, denominado Teste padrão de Duração, e com tom musical, denominado teste de padrão de duração melódico, e o teste de resolução temporal Gaps-in-Noise ou teste GIN. RESULTADOS: a análise do teste de resolução temporal quanto à porcentagem de identificação correta mostra que o grupo sem perda possui maior porcentagem de identificação de gaps do que o grupo com perda. Assim, os indivíduos com perda auditiva tiveram piores limiares de detecção de Gaps (médias de 11,4 milissegundos) do que os indivíduos sem perda auditiva (4,6 milissegundos). Na analise de cada um dos testes de ordenação de serie de sons não ocorreram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Não houve correlação significante entre o desempenho dos idosos sem e com perda auditiva entre os testes de processamento temporal. CONCLUSÃO: a habilidade de resolução temporal não interfere na habilidade de ordenação temporal de uma série de sons com tempos de duração de estímulos e intervalos inter-estimulos variados em idosos com ou sem perda auditiva.
OBJETIVO:verificar a confiabilidade entre um programa de análise acústica, um avaliador com experiência e um avaliador sem experiência na área para medição do TMF da vogal /a/ em sujeitos sem queixas vocais. Verificar se há diferença entre o maior valor das três emissões do TMF com a média desses valores.MÉTODOS: 56 adultos realizaram emissão e gravação da vogal /a/ em TMF. Uma medição foi realizada por um fonoaudiólogo com experiência e outra por um fonoaudiólogo recém-formado, ambos utilizando um cronômetro. Um terceiro avaliador realizou a medida em um programa de análise acústica. Comparou-se a diferença entre os valores encontrados para a mesma emissão e o maior valor de TMF obtido com a média resultante das três emissões para cada indivíduo.RESULTADOS:não houve diferença entre os avaliadores e o programa de análise acústica. Há diferença estatisticamente significante na definição do TMF, considerando-se a média das três emissões ou seu maior valor.CONCLUSÃO:o TMF tem grande confiabilidade independentemente da forma de extração e da experiência clínica do avaliador. Houve diferença no valor do TMF quando comparado à média de três emissões com a maior emissão, o que sugere que se deve sempre seguir o mesmo padrão nas avaliações e reavaliações, evitando vieses.
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