O estudo do comportamento de animais sob cuidados humanos, elucitam respostas que auxiliam na conservação de espécies em meios naturais. A análise do comportamento reprodutivo é capaz de promover os melhores métodos para reprodução, condicionamento e posterior soltura da prole na tentativa de retomada do equilíbrio ambiental. O presente estudo foi realizado em criadouro científico para fins de conservação no Parque Vida Cerrado (Parque Fioravante Galvani), localizado na zona rural do município de Barreiras, estado da Bahia, Brasil. Observou-se uma fêmea de lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) sub-adulta durante sete meses, entre os meses de agosto de 2019 e março de 2020, incluindo o início do período fértil, utilizando o método de sequence sampling para descrever os comportamentos observados, o qual baseia-se no registro de amostra focal, possibilitando a padronização dos métodos para elaboração de um repertório comportamental, também se fazendo importante para relatar comportamentos fortuitos, raros ou inesperados. Análises citológicas, como dados complementares, com autorização da responsável técnica, foram realizadas e totalizaram sete amostras. Os dados citológicos condizeram com os dados comportamentais de cada fase do ciclo estral, perimitindo inferir em qual fase do ciclo estral a fêmea aceita investida e cópula do macho, comprovadas por espermatozoides nos esfregaços citológicos. Os dados comportamentos emitidos em cada ciclo estral se resumem a sociabilidade da fêmea e tolerância sobre a permanência do macho em seu território, inferindo que o comportamento natural da espécie não foi alterado no criadouro.

A espécie Cavia aperea possui ampla distribuição pelo Brasil, o que a faz ser categorizada como Pouco Preocupante pela IUCN, é um roedor de 25cm, de coloração acinzentada. Apesar de ser possível encontra-la em grande parte do país, a literatura não cita a porção baiana da bacia do Rio São Francisco como local de ocorrência. Após ser encontrado grupo da espécie em floresta estacionária do Cerrado baiano, foi buscada a literatura para sugerir, com base nas características de florestas de sua área de ocorrência, novo mapa de distribuição da espécie.

A inclusão se traduz na capacidade da escola em dar respostas eficazes à diferença de aprendizagem entre os alunos. Ela demanda que a escola se transforme em espaço de trocas na qual favoreça o ato de ensinar e de aprender entre todos, criando condições para que todos participem do processo de construção do conhecimento independente de suas características particulares. A inclusão requer também mudanças na gestão da escola, tornando-a mais democrática e participativa, compreendendo o espaço da escola como um verdadeiro campo de ações pedagógicas e sociais, no qual as pessoas sonham juntas e compartilham projetos comuns. Ela se caracteriza por seu caráter colaborativo, desenvolvendo valores e organizando o espaço da escola de modo que todos possam nele interagir sem que haja transtorno e constrangimento. A escola que inclui valoriza o papel social do aluno, pois repousa sobre o princípio da contribuição. Os professores que enfrentam o desafio da inclusão percebem que este processo modifica a vida escolar e a relação com os demais membros da sua escola, modificando inclusive sua formação e atitudes pessoal e profissional. A implementação da educação inclusiva implica em reconhecer as diferenças dos alunos e na consepção de que a aprendizagem é construida em cooperação.