Os bioestimuladores de colágeno são preenchedores faciais que possuem a capacidade de agir nas porções mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno através de respostas inflamatórias subclínicas localizadas. São considerados materiais seguros por possuírem características como biocompatibilidade, biodegradação, produção de efeitos adversos mínimos e resultados satisfatórios. O objetivo deste artigo é analisar os tipos e propriedades dos estimuladores semipermanentes disponíveis no mercado, assim como seus mecanismos de ação, duração dos efeitos, indicações e contraindicações. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, e foram pesquisados artigos dos últimos 5 anos, relacionados ao assunto nas bases de dados PubMed, LILACS, Scielo e Google Schoolar com os seguintes descritores: (dermal filleres) AND (calcium hydroxyapatite); (dermal filleres) AND (poly l lactico acid); Sculptra; (dermal filleres) AND (policaprolactona). Por proporcionarem o rejuvenescimento facial, tratar linhas de expressão e ainda promover um preenchimento do volume da face, possibilitando que ocorra uma melhora na sustentação e firmeza da pele esses materiais estão sendo preferíveis a procedimentos invasivos como cirurgias plásticas.

A reabsorção radicular de dentes decíduos se caracteriza pela perda de parte da estrutura dentária e é determinada fisiologicamente pela erupção do dente sucessor ou patologicamente por lesão externa ou interna. Afeta o cemento, a dentina e, às vezes, até o osso alveolar. As atipias observadas nas reabsorções radiculares podem derivar de um processo inflamatório subsequente a trauma ou provocado por pressão de algum agente lesivo, como um dente em erupção ectópica, e quase invariavelmente complicam a cronologia e a sequência de erupção normal. Perdas precoces de dentes decíduos costumam gerar problemas na prática clínica, possibilitando redução do comprimento do arco, inclinações e rotações do dente sucedâneo e dos vizinhos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de perda precoce do dente 75 por reabsorção radicular externa seguida de infecção e necrose pulpar em consequência da erupção do dente 34, bem como tecer breve discussão sobre erupções ectópicas e o impacto das perdas precoces de dentes decíduos. Com base no relato e na discussão do caso, conclui-se que é necessário que os cirurgiões-dentistas tenham conhecimento sobre as reabsorções radiculares atípicas e estejam habilitados para o diagnóstico precoce e a intervenção adequada. Entende-se, ainda, que mais estudos sobre a condição se fazem necessários para uma melhor compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos nessas reabsorções radiculares que fogem ao padrão fisiológico.