Introdução: Em pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) agudo, que experimentam déficits acentuados de equilíbrio, pode-se suspeitar da Síndrome de Pusher. Objetivo: Analisar eficácia do tratamento da Síndrome de Pusher (SP) e heminegligência através da Terapia de Espelho (TE). Material e métodos: Relata-se o caso de um paciente com 6 meses pós-AVC, 55 anos, do sexo masculino, com heminegligência e SP associadas ao quadro clínico de hemiplegia proporcionada à esquerda. O paciente foi avaliado pelas escalas: Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Escala de Fulg-Meyer (FM), Medida de Independência Funcional (MIF), Contraversive Pushing Scale (CPS) e teste do desenho para heminegligência (TDH). Foi realizada a TE de modo que todo o hemicorpo saudável ficava refletido na imagem. Foram realizadas 15 sessões de exercícios, com 50 minutos de duração. Resultados: Observa-se uma melhora considerável nas pontuações da FM - função sensorial e na MIF. A melhora da heminegligência e da SP também foi observada pelos testes aplicados. As pontuações da EEB e FM, seção membro superior e membro inferior obtiveram diferenças mínimas na comparação antes e após o tratamento. Conclusão: A TE aplicada sobre todo o hemicorpo afetado foi capaz de promover melhora na heminegligência e SP de paciente agudo pós-AVE.Palavras-chave: acidente vascular cerebral, equilíbrio postural, fisioterapia.
Introdução: Obesidade infantil, inatividade física e baixo nível de aptidão física geram consequências precoces na saúde cardiovascular e metabólica. Objetivos: Comparar o nível de atividade física (IPAQ versão curta) com aptidão cardiorrespiratória (shuttle run test) em escolares com sobrepeso/obesos. Métodos: Realizou-se estudo da prevalência de sobrepeso/obesidade em 334 escolares, divididos posteriormente em dois grupos: G1, com sobrepeso/obesos (n=39), e G2, eutróficos (n=39), para a aplicação do IPAQ versão curta e shuttle run test. Resultados: Classificaram-se 261 escolares como eutróficos; 56 como obesos/com sobrepeso; e 17 com desnutrição/desnutrição severa. Não houve diferença significativa no IPAQ versão curta (p
Objetivo: O objetivo do estudo foi identificar a correlação existente entre as escalas de avaliação do Membro Superior (MS), Motor Activity Log (MAL), Medida de Independência Funcional (MIF) e Escala de desempenho físico de Fugl-Meyer (FM) em indivíduos pós-Acidente Vascular Encefálico (AVE). Métodos: Trata-se de um estudo transversal onde 20 indivíduos com AVE crônico foram avaliados por meio de um questionário sócio-demográfico e com as escalas: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), MAL, MIF e FM seção MS (FM-MS). O teste de Correlação de Spearman foi utilizado e adotado significância de 5%. Resultados: Os participantes tinham idade média de 63 anos e 55% eram do gênero masculino. O tempo médio de lesão foi de 5 anos, 65% tinham um evento de AVE e predomínio da lesão no hemicorpo direito. Na categorização do MS observou-se moderada qualidade e quantidade de uso, com comprometimento sensório-motor leve e maior independência funcional. Houve boa correlação da FM-MS com MAL qualitativa e quantitativa (p=0,001), MIF motora (p=0,003) e MIF total (p=0,002); assim como, MIF motora com FM punho (p=0,0001) e FM ombro-braço (p=0,004). Foi identificada forte correlação entre FM-MS coordenação-velocidade com MAL quantitativa e qualitativa (p=0,0001) e entre subcategorias da MAL, FM-MS e MIF individualmente (p=0,0001). Conclusão: As subcategorias das três escalas se complementam e estabelecem uma relação fidedigna para predizer o quadro clínico do paciente pós-AVE, sendo reprodutível a sua utilização integrada na prática clínica para desenvolver diagnóstico fisioterapêutico e cinético-funcional.Palavras-chave: acidente vascular cerebral, extremidade superior, fisioterapia, avaliação da deficiência.
Resumo: Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa e fatal, que provoca diretamente alterações na funcionalidade dos indivíduos acometidos. A fisioterapia assume um papel importante na reabilitação dessa doença, utilizando instrumentos de avaliação que acompanham a performance funcional. Objetivo: Investigar as alterações funcionais decorrentes da ELA por 14 meses em indivíduos com e sem tratamento fisioterapêutico. Método: Estudo de coorte realizado entre 2010 e 2013, na cidade de Natal-RN. Foram incluídos no estudo pacientes em diversos estágios da ELA, com ausência de patologias associadas e que estivessem realizando acompanhamento no Centro de Referência em Doença do Neurônio Motor/ELA desde 2010. As características funcionais foram categorizadas a partir dos itens motores da Medida de Independência Funcional (MIF), da Escala de Severidade de Fadiga (FSS) e da Escala de Avaliação Funcional da ELA (ALSFRS). Os participantes foram divididos em dois grupos: os que tinham atendimento fisioterapêutico (AF) e os que não tinham atendimento (GC), tendo sido avaliados longitudinalmente em três momentos distintos (primeiro dia de avaliação, quatro meses após o primeiro dia e dez meses após a segunda avaliação). Foi realizado o teste não paramétrico de Friedman, considerando-se significância p<0,05. Resultados: Foi verificado significativo declínio funcional no GC (p<0,05) mensurado pela ALSFRS. O GC também apresentou declínio funcional maior que o grupo AF a partir dos escores da MIF, no entanto sem relevância estatística. Não houve diferença para os escores da FSS. Conclusão: A fisioterapia pode ser um grande coadjuvante no retardo de declínio funcional em pacientes com ELA. Ressalta-se também a importância de escalas específicas para ELA, considerando-se o caráter progressivo e heterogêneo da doença. Abstract: Introduction: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a degenerative and fatal disease that changes the individuals' functionality. Physical therapy plays an important role in ALS by using assessment tools to evaluate functional performance. Objective: To investigate functional changes caused by ALS through 14 months in individuals with and without physical therapy. Method: A cohort study conducted between 2010 and 2013 in the city of Natal-RN.The study included patients in various stages of ALS, with no associated pathologies and those who were being monitored by the Reference Center since 2010. Functional characteristics were categorized by applying the motor items of Functional Independence Measure (FIM), Fatigue Severity Scale (FSS) and ALS-Functional Rating Scale (ALSFRS). Participants were divided into two groups, those who performed physical therapy (FA) and those who didn't (CG). They were longwise evaluated in 3 different moments (1st day of assessment, four months after the first assessment and 10 months after the second evaluation).Gabriele Natane de Medeiros Cirne realizou a coleta dos dados, Luana Augusta Pimenta Bezerra redigiu o texto, Roberta de Oliveira Cacho rea...
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