Esse artigo objetivou identificar os principais indicadores, leis e políticas implementadas por cada um dos países da América Latina e analisar, de forma comparativa, a implementação das deliberações firmadas com os compromissos globais relacionados ao fim da AIDS. Trata-se de um estudo observacional analítico ecológico, cujos dados foram provenientes dos diretórios de informação de domínio público do site Laws And Policies do UNAIDS, tabulados no Excel 2016®, realizado cálculos de frequência e análise estatística descritiva por meio do software BioStat®. Os países que mais comtemplaram as recomendações de leis e políticas de respostas ao HIV/AIDS foram Brasil (79,6%) e México (74%). Os países que menos adequaram suas leis e políticas às recomendações do compromisso global foram Peru (29,6%), Venezuela (44,4%) e Bolívia (44,4%). Houve consideráveis discrepâncias na adoção das leis e políticas recomendadas pelo UNAIDS, com destaque positivo para o Brasil e México frente aos demais países Latino-americanos.
Desde meados de 2009, o Brasil convive com o vírus influenza A(H1N1)pdm09. No período pandêmico, o país notificou 50.482 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A(H1N1)pdm09, dentre os quais 2.060 evoluíram com óbito. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise de casos e óbitos notificados da gripe H1N1 no Brasil e no estado do Maranhão, de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo ecológico sobre a gripe influenza A(H1N1)pdm09. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde (MS), disponível no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS. Confirmou-se a sazonalidade do vírus influenza A(H1N1)pdm09, ressalvadas as peculiaridades de cada região, principalmente no Norte e Centro Oeste do país. Os grupos de risco de destaque foram os adultos > 60 anos, cardiopatas, pneumopatas e portadores de diabetes mellitus. O Maranhão registrou números abaixos da média nacional, sugerindo subnotificação. Os anos de 2016, 2018 e 2019 registraram os maiores números de casos e mortes, excluído o ano da pandemia, em 2019 (10.625/1.987, 3.880/917 e 3.399/787, respectivamente). Os estados do Sul e Sudeste apresentaram as maiores incidências em todo o período, com destaque para o Paraná e São Paulo. Diante dos resultados, notou-se a necessidade de reforço do sistema de vigilância sanitária da influenza, através da criação de mais unidades sentinelas e rigoroso controle dos dados; bem como otimização das campanhas de vacinação, visando se adequar à realidade encontrada em cada extremo do país.
Objetivo: Identificar e analisar o perfil epidemiológico do câncer do colo do útero anterior à implantação do calendário vacinal para o HPV no Estado do Maranhão, no período de 2006 a 2014. Métodos: Foram analisados dados epidemiológicos encontrados no SISCOLO/DATASUS, e IBGE, de oito macrorregiões de saúde, com as variáveis: índices sociodemográficos (escolaridade, raça/cor, IDH); indicadores em saúde (número de exames coletados, número de ESF, cobertura vacinal, número de neoplasias intraepiteliais cervicais grau III diagnosticados). Resultados: Foram diagnosticados 2825 casos, a maioria nas macrorregiões de São Luís e Presidente Dutra, locais onde há maior média de ESF. Houve correlação estatisticamente significativa entre o número de diagnósticos desta neoplasia e IDH (r=-0,646; p=0,048); número de equipes da ESF (r=-0,508; p=0,042); número de exames citopatológicos (r=0,567; p=0,005). Conclusão: Há tendência linear de decréscimo de casos nos últimos 9 anos. Da análise de variáveis socioculturais, sete macrorregiões não caracterizaram a escolaridade em mais de 70% dos exames. Há relação estatisticamente negativa e significativa, entre câncer do colo uterino e o IDH (r=-0,646; p=0,048), e entre esta neoplasia e o número de ESF (r=-0,508; p=0,042), e sendo positiva e significativa, entre número de exames citopatológicos e número de neoplasias do colo uterino (r=0,567; p=0,005).
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