Objetivo: Verificar a associação entre as características demográficas e clínicas com o grau de incapacidade física no momento do diagnóstico e alta do tratamento de hanseníase. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico exploratório, de base populacional, utilizando dados secundários de casos de hanseníase ocorridos entre os anos de 2009 a 2017, extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, conduzido em um município do norte do Paraná. Resultados: Constatou-se que 70,4% dos casos novos notificados com hanseníase foram identificados com incapacidade física no momento do diagnóstico, sendo o sexo masculino (p=0,02) e o tratamento padrão da poliquimioterapia (p<0,01) estatisticamente significantes para o desenvolvimento do grau de incapacidade física (GIF) no momento da alta, considerando o GIF no diagnóstico. Conclusão: A evolução para incapacidades físicas na hanseníase reflete a qualidade dos serviços de saúde em relação a precocidade do diagnóstico e início do tratamento, sendo a Atenção Primária à Saúde a principal porta de entrada para este fim.
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