Introdução: o avanço da terapia antirretroviral (TARV) foi importante para a longevidade e qualidade de vida do paciente infectado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Objetivo: analisar a associação do tempo de uso da TARV e do nível de atividade física na composição corporal e lipodistrofia de pacientes infectados pelo HIV. Método: A amostra foi composta por 219 pacientes infectados pelo HIV distribuídos em dois grupos: G1 (tratados com TARV por até 12 meses; n=85) e G2 (tratados com TARV por mais que 12 meses; n=134). Os pacientes foram avaliados quanto às suas características sociodemográficas, clínicas, composição corporal, nível de atividade física e lipodistrofia. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial, por meio dos programas Graphpad Prism e BioEstat 5.0, adotando-se o p<0.05. Resultados: encontrou-se maior frequência para homens, escolaridade de 12 anos ou mais, pardos e renda de 1-2 salários, tanto no G1 como G2. A faixa etária predominante para G1 foi de 18 a 37 anos (75%) e para G2 de 28 a 47 anos (64%). Pacientes com diagnóstico de Aids no G2 foi maior (66% vs 28%), bem como, para o uso de inibidor de protease (IP; 37% vs 14%). A lipodistrofia estava presente em 34% da amostra (G1-18%; G2-44%), sendo o tipo predominante no G1 a lipoatrofia (47%) e no G2 a mista (51%). Em ambos os grupos predominou a inatividade física (G1-70%; G2-66%). Conclusão: a inatividade física foi elevada nos dois grupos, contudo, o G2 obteve maior frequência para pacientes com Aids, lipodistrofia e uso de IP. Além disso, o G2 apresentou associação para a presença de Aids, da lipodistrofia e para o uso de inibidor de protease. Já o nível de atividade física não apresentou associação com índice de massa corporal, circunferência abdominal, percentual de gordura, lipodistrofia, situação de imunodeficiência e com o uso de IP.
A COVID-19 é uma patologia causada pelo vírus SARS-CoV-2, que pode afetar negativamente os indivíduos infectados, variando de sintomas leves a moderados ou graves. O primeiro caso de COVID-19 foi relatado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Enquanto, a OMS e as autoridades sanitárias mundiais trabalham para conter o surto, a crise sanitária promove repercussões significativas na saúde humana e no bem-estar da população. Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo, observacional, descritivo e de aspecto transversal cujos dados foram disponibilizados por meio do Sistema de Monitoramento Estadual do setor de vigilância epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde do Pará. Tem como objetivo realizar uma análise epidemiológica e clínica dos casos confirmados de COVID-19 no município de Santarém-PA. Identificou-se que, no período de janeiro a dezembro de 2021, ocorreram 15539 casos confirmados e o perfil epidemiológico foi de pacientes do sexo feminino (55,67%), com idade entre 30-39 anos (21,89%) e com 3,65% (567) dos casos evoluindo para o óbito, sendo a maioria homens. Quanto ao perfil clínico, os sintomas mais frequentes foram tosse (63,84%), febre (761,1%), cefaleia (49,78%) e dor de garganta (48,83%). Enquanto, as morbidades mais referidas foram, respectivamente, diabetes (3,26%), cardiopatias (1,99%) e imunodeficiência/ imunodepressão (0,88%). Pode-se concluir que esses dados corroboram com analises epidemiológicas no estado do Pará, contribuindo a nível informacional para novas ações no âmbito da saúde.
Introdução: Anualmente muitas pessoas são diagnosticadas com o HIV, desta forma é importante conhecer esse público para traçar ações de saúde. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes no momento do diagnóstico para a infecção pelo HIV. Métodos: A amostra foi de 321 prontuários de pacientes diagnosticados com HIV, nos anos de 2016 e 2017, vinculados ao Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço Ambulatorial Especializado, Santarém-PA. Para obtenção dessas informações, utilizou-se uma ficha para a coleta dos dados sociodemográficos e clínicos. A análise dos dados foi realizada com recursos da estatística descritiva e inferencial, utilizando-se o programa BioEstat 5.3 e adotando-se p<0,05. Resultados: Encontrou-se predomínio do sexo masculino (67,3%) e da faixa etária de 18 a 27 anos (40,2%). A maioria dos participantes eram procedentes de Santarém (62,9%). No momento do diagnóstico para o HIV, 33,3% dos pacientes apresentaram Aids. A relação sexual foi a principal via de exposição ao HIV (98,8%) e o motivo da procura foi o encaminhamento por serviços de saúde (63,6%). Nas infecções não oportunistas, a Sífilis (74,3%) foi a mais prevalente entre todos os pacientes. Já nas infecções oportunistas, a Candidíase foi a mais observada nos pacientes (31,4%). Conclusão: Conclui-se que a maioria dos pacientes infectados foram adultos jovens, homens e que a idade ≤35 anos apresentou associação positiva para o diagnóstico no sexo masculino, bem como os homens tiveram associação para a presença de infecções não oportunistas.
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