Resumo: Este artigo discute a capacidade de crítica e resistência da arte aos avanços da apropriação capitalista a partir do estudo do movimento Teatro de Grupo, que propõe o processo colaborativo como forma de organização do trabalho nas artes cênicas. Embora os grupos teatrais adotem estratégias diversas, observou-se que, por meio desse processo, reemergem alguns princípios norteadores da prática artística, como autonomia, expressividade e colaboração. Argumenta-se que esse espírito colaborativo detém um potencial de renovação da crítica artística, não percebido pela literatura predominante.
O presente artigo apresenta o processo de desenvolvimento de um material didático para o estudo dos temas de movimentos sociais e ativismo, voltado a educadores do Ensino Médio. Para tanto, parte da análise das limitações nas abordagens desses temas encontradas nos livros didáticos de Sociologia. A partir disso propõe - com base em conceitos estruturantes tais como, confronto político, movimentos sociais e contramovimentos, e na construção de um quadro de princípios orientadores pedagógicos que privilegiem experiências ativas de aprendizado - formas complementares de tratar o tema. O resultado é a proposição de um material didático complementar, com foco em situações didáticas para serem aplicadas em sala de aula, cujo processo envolveu criação, pesquisa e aplicações piloto em sala de aula.
Palavras-chave: material didático; ensino médio; movimentos sociais; ativismo; metodologias ativas
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