INTRODUÇÃO: As alterações do equilíbrio corporal estão entre as queixas mais comuns da população idosa e constituem um problema médico de grande relevância. OBJETIVO: Comparar a influência da prática de diferentes modalidades de treinamento físico e do hábito de caminhar sobre o equilíbrio funcional de idosos residentes em Jataí, Goiás. MATERIAIS E MÉTODOS: Fizeram parte desta pesquisa 135 idosos divididos em cinco grupos de acordo com o hábito de caminhar e com a modalidade de treinamento físico praticada: sedentários inativos (n = 39), sedentários ativos (n = 37), hidroginástica (n = 25), musculação (n = 10) e caminhada (n = 24). O equilíbrio funcional foi avaliado a partir do resultado atingido na Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Os dados foram expressos em valores de média e desvio do erro padrão e comparados entre si por meio da Análise de Variância One-Way seguida do teste post-hoc Tukey (p < 0,05), utilizando-se o software SPSS 12.0. RESULTADOS: Os idosos sedentários inativos e ativos atingiram valores de 48,89 ± 0,87 e 52,45 ± 0,47, respectivamente na EEB. Os idosos treinados praticantes de hidroginástica obtiveram escore de 54,04 ± 0,33, os praticantes de musculação 53 ± 0,52 e os praticantes de caminhada de 53,45 ± 0,51. A análise estatística mostrou que tanto os indivíduos sedentários ativos quanto os idosos treinados obtiveram maior valor atingido na EEB em comparação com os sedentários inativos (p < 0,05). Não foram observadas diferenças estatísticas entre os diferentes grupos de idosos treinados e nem destes com o grupo de idosos sedentários ativos. CONCLUSÃO: Tanto o hábito de caminhar quanto a prática regular da caminhada, da musculação e da hidroginástica por mais de seis meses, aumentam o equilíbrio funcional dos idosos.
Objetivo: conhecer os acidentes com pré-escolares atendidos em uma Estratégia Saúde da Família. Método: documental com abordagem quantitativa. Coletando os dados no livro de procedimentos da unidade de saúde entre 2010 a 2013. Na análise foi utilizado a estatística descritiva. Resultados: verificou-se 33% (n=13) correspondendo a ferimentos na região da cabeça/face, sendo 100% (n=39) atendidos pelo enfermeiro. Após atendimento, 46% (n=18) foram encaminhados para suas residências. Os professores corresponderam a 26% (n=10) dos acompanhantes. Conclusões: além do investimento em políticas públicas que respondam ao desafio da redução dos acidentes, é necessário, também, que os profissionais de saúde, educadores e cuidadores sejam proativos e capazes de reconhecer esses riscos, propondo soluções em tempo hábil para evitar acidentes, sequelas e óbitos.
Transgender women (TGW) have limited access to affordable viral hepatitis testing, hepatitis B vaccination, and treatment. We aimed to estimate the prevalence of viral hepatitis A, B, and C, as well as to compare the adherence and immunogenicity of two hepatitis B vaccine schedules among TGW in Central Brazil. A total of 440 TGW were interviewed and tested for hepatitis A, B, and C serological markers from 2017 to 2018. The hepatitis B vaccine was offered to 230 eligible TGW: 112 received a super accelerated hepatitis B vaccine schedule (G1) and 118 a standard schedule (G2). The antibody against the hepatitis A virus (HAV) was detected in 75.63% of the participants, and 12.3% of the TGW were exposed to the hepatitis B virus (HBV). Two (0.46%) participants were HBV carriers. Only 41.5% of the participants showed a serological profile of hepatitis B vaccination. The antibody against the hepatitis C virus (anti-HCV) was found in six participants (1.37%). Of the TGW who received the first vaccine dose, 62 (55.36%) and 49 (41.52%) in G1 and G2, respectively, received three doses (p = 0.036). The vaccine response was evaluated in 28 G1 and 22 G2 TGW; of these, 89.3% and 100% developed protective anti-hepatitis B surface-antigen titers, respectively (p = 0.113). Since one-third of younger transgender women are susceptible to HAV, hepatitis B immunization is low, and the anti-HCV rate is higher in this group than in the general population in Central Brazil, public-health attention is warranted. The super-accelerated scheme demonstrated better adhesion and good immunogenicity, suggesting that it would be a more cost-effective solution.
RESUMO: Existem fatores que contribuem para satisfação e insatisfação no processo de trabalho estes podem contribuir positivamente e negativamente como: ambiente, integração em equipe, reconhecimento profissional, salários entre outros. Pelo fato dos profissionais enfermeiros estarem envolvidos na prestação de cuidados diretos ao paciente, ocorre uma sobrecarga das atividades administrativas e até mesmo assistenciais, e essa situação pode levar o enfermeiro a perder a motivação por não concluir com eficiência suas atribuições. Essa falta de motivação é preocupante já que ela é o impulso para a satisfação, responsável pelo crescimento e desenvolvimento pessoal e organizacional. O presente estudo teve como objetivo analisar a satisfação e a insatisfação no processo de trabalho de enfermeiros que atuam na Atenção Primária em um município do sudoeste goiano. Tratou-se de um estudo descritivo e transversal, de natureza qualitativa, realizado com os 20 enfermeiros da Atenção Primária. Para as coletas dos dados, foram utilizados as perguntas abertas do questionário validado pelo Ministério da Saúde, Conselho Federal de Enfermagem e FIOCRUZ, ABEN E FNE “Perfil da Enfermagem no Brasil”, que faz referência a satisfação e insatisfação do profissional enfermeiro no seu processo de trabalho, e perguntas fechadas, que fazem referência ao perfil sócio formativo dos participantes do estudo. Os dados foram analisados segundo a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Após análise do conteúdo foram descritos a caracterização dos enfermeiros, e com as leituras exaustivas do questionário emergiram 2 categorias que foram: satisfação profissional e insatisfação profissional. O estudo mostrou que os enfermeiros consideram satisfação em seu processo de trabalho questões como ter autonomia para desempenhar suas ações, valorização e reconhecimento profissional, condições de trabalho e cientificidade na profissão e demonstraram que a insatisfação no processo de trabalho, está diretamente ligada à questões como baixos salários, desunião da classe de enfermagem, sobrecarga de trabalho e dificuldade em conciliar o serviço assistencial com o gerencial.
Ao longo dos anos o tratamento de pacientes mentais a nível mundial foi baseado no isolamento em hospitais psiquiátrico sem nenhum tipo de convívio social e fora da inserção a sociedade. O objetivo deste trabalho foi analisar o conhecimento dos enfermeiros que atuam na atenção primária à saúde em relação a rede de atenção psicossocial (RAPS), uma vez que a falta de conhecimento deste modelo pode ter um impacto negativo na assistência prestada ao usuário que procure este serviço. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados nos meses de novembro e dezembro de 2017, através de entrevista individual com roteiro semiestruturado, com nove enfermeiros que atuam na Atenção Primária entre 4 meses a 4 anos de trabalho. Como metodologia de análise qualitativa foi realizado Bardan seguindo caractegorização das transcrições durante entrevista. Ao analisar os resultado foi elencado duas categorias sendo a primeira: 1- noção de enfermagem em relação a Rede de Atenção Psicocossocial e a segunda 2- dificuldade em realizar a assistencia em saúde mental na atenção primária. Foi possível identificar neste estudo o déficit de conhecimento dos profissionais que atuam na RAPS, déficit este que foi somado à não especialização dos profissionais, falta de acompanhamento dos familiares durante o cuidado e foca ultrapassado no modelo medicamentoso e hospitalocêntrico.
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