Neste artigo é apresentada uma experiência de ensino e aprendizagem em Matemática na educação infantil e no ensino fundamental 2, envolvendo uma aluna com Deficiências Múltiplas (DM) e um aluno com Síndrome de Down (SD). Uma investigação de natureza qualitativa, do tipo descritivo e análise bibliográfica e documental, cujo objetivo é discutir as experiências em sala de aula com alunos de múltiplas deficiências. Os dados foram produzidos em dois momentos. No primeiro, realizou-se uma revisão bibliográfica acerca do tema da educação especial em artigos científicos, livros e outros materiais concernentes a esse tema. No segundo, apresentou-se a narrativa sobre as duas experiências, sendo elas, DM e SD. O referencial teórico que sustenta as análises refere-se à educação especial, à educação inclusiva, ao ensino da Matemática na educação especial, e outros. A narrativa evidenciou resultados que indicaram que nem sempre as práticas desenvolvidas permitiram uma participação ativa dos deficientes nas aulas, e também aponta um possível caminho para criar uma Educação Matemática mais inclusiva.
Neste trabalho, discutimos o funcionamento de gestos de interpretação e autoria no processo de textualização em um blog pessoal de um autor indígena Baniwa. Na tentativa de entender o que é ser autor a partir das novas condições de produção em suporte digital, utilizamos como fundamento teórico noções da Análise de Discurso. Com esse aporte teórico, o objetivo do trabalho é compreender os gestos de interpretação do sujeito indígena ao assumir a função-autor no blog. O corpus é formado por posts recortados do blog pessoal Nodanakaroda. Através da análise, apresentamos a possibilidade de autoria em blogs pessoais e o que essa autoria pode significar para os índios Baniwa na produção e circulação de seus gestos de interpretação na rede mundial de computadores.
Guimarães e Angel Corbera pelas conversas, incentivos, esclarecimentos e carinho com que nos tratou em todo o trabalho e desenvolvimento das disciplinas.Ao professor Eric Hernandez e professora Deise pela contribuição e incentivo no estudo de língua estrangeira.À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) pela bolsa de estudos concedida durante o semestre de estágio na UNICAMP. À minha orientadora Profl O ~Mónica Zoppi-Fontana pelo respeito às minhas limitações e dificuldades pessoais e, acima de tudo, pela confiança e carinho que demonstrou em todo os momentos da realização deste trabalho. E, por fim , a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram comigo na realização deste trabalho. l1 RESUMO Neste trabalho, analisamos o funcionamento do discurso sobre/do índio Umutina configurado no âmbito do contato (na região de Barra do Bugres MT), buscando compreender os processos de produção dos sentidos no que se refere, por um lado, ao silenciamento do índio enquanto diferente e, por outro, à resistência do índio Umutina que se constitui a partir da afirmação de sua própria identidade.Nessa perspectiva, tomando como enfoque teórico conceitos da análise de discurso de linha francesa e da semântica histórica da enunciação e um corpus formado por materiais discursivos variados: entrevistas com pessoas da aldeia Umutina, trabalhos científicos já realizados. relatórios de viagem de pesquisadores e redações de alunos, procuramos dar visibilidade aos processos discursivos em funcionamento a partir de duas formações discursivas (FDs) antagônicas com suas respectivas posições de sujeito.Abordando o silenciamento, apresentamos os processos discursivos nos quais o índio é considerado parte do espaço geográfico, menos evoluído, negativizado, em processo de mudança, sendo apresentada a imagem e representação indígena a partir da posição-sujeito ocidental (descobridor/colonizador) afetada pela formação discursiva ocidental (FD1 ).Como um desdobramento do silenciamento, analisamos o processo de incorporação do discurso do não índio pelo índio, demonstrando a interferência desse processo na constituição do sujeito que se apresenta dividido, recortado, ao mesmo tempo se reconhecendo como índio, mas sofrendo interferências do discurso do não índio, afetado pela FD 1.Por outro lado, tematizando a resistência, buscamos os mecanismos de constituição da identidade Umutina configurada nesse espaço. E por fim, enfocando o processo de negação, tratamos da delimitação das duas formações discursivas em jogo no discurso.Memória.
This paper addresses the issue of authorship in the network, from the indigenous writing produced in the electronic space of personal blogs, including the advancement of technology, particularly the internet, enables Indians occupying a unique space to say and be subject language, circulating senses muted and / or banned throughout history in / by traditional media. In this sense, the study calls into question what is being an author from the new conditions of production of writing in the digital network, starting from the discursive notion of authorship formulated by Orlandi ( 2007), through a shift from the concept of role-authored Foucault. From this approach, the indigenous authorship is treated as a gesture of interpretation of the subject in the production of texts on the web, considering the network as a space in which to say the subject and the senses are made an inseparable relationship between language and its external constitutive. As of the writing process, the work argues the authorship as part of a process of aboriginal resistance in the net. The aim of the research is to understand the constitution of the aboriginal citizen in the digital net and the emergency of an authorial position of resistance in the certain circumstances of one blog personal, knowing that the practice of the writing of texts in the computer effectively changes the relation of the author with its writing. The research focuses on theoretical discourse analysis and the corpus is made up of different materials collected in four personal blogs of indigenous authors.
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