Este artigo objetiva mostrar a importância de se tratar da temática diversidade de gênero no meio educacional, no momento que o Brasil é regido por um contexto político repleto de antagonismos que visam reverter as conquistas e desmerecer a luta LGBTQIA+. Para isso, adotamos a revisão bibliográfica e documental acerca das contribuições da Teoria Queer, dos documentos que relatam a violência contra as pessoas LGBTQIA+, e dos propostos pelas Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos - DNEDH (BRASIL, 2012).   Palavras-chave: LGBTQIA+. Teoria Queer. Política anti-gênero.

O objetivo deste artigo é mostrar uma contribuição para o fomento da leitura crítica nas aulas de inglês, através do protagonismo juvenil exercido em um canal do Youtube. Sabendo que o mundo virtual é o espaço que o jovem sociabiliza, é preciso procurar adotar na sala de aula propostas que permeiem a participação social crítica do jovem em formação, para que esse possa exercer plenamente seu protagonismo. Assim, mostramos como a proposta de um canal no Youtube instiga o posicionamento do jovem, em outras palavras, o letramento crítico em exercício (MATTOS, 2012; MORGAN; MONTE-MÓR, 2014). Em suma, pensando nas experiências de leitura contemporânea, interação dos jovens e desenvolvimento do letramento crítico, evidenciamos como o professor de inglês pode escolher insumos na mídia para fazer um trabalho de letramento crítico. O corpus analisado foi um canal no Youtube, que divulga a série nomeada How Kids react to pop stars... (Como os meninos e meninas reagem às estrelas pop..), como exemplo de instância de leitura crítica para ser adaptada para a aula de língua estrangeira. No vídeo os participantes são levados a interagirem, a exercerem sua opinião, agência e a se posicionarem. Através desse método, levantamos os seguintes aspectos: elegemos este vídeo como exemplo de uma possível atividade em sala de aula parecida com a do vídeo para o desenvolvimento do letramento crítico; buscamos meios de auxiliar o aluno a exercer a agência em seu posicionamento; incentivamos o protagonismo no século XXI e papel de agência do aluno; entendemos esta como uma possibilidade de desenvolver o letramento critico por meio do protagonismo juvenil, assim como o desenvolvimento das competências comunicativas em língua inglesa (compreensão, oralidade, escrita, leitura e aspectos léxico-sistêmico).

Este artigo apresenta os resultados de um estudo piloto que procurou levantar os estereótipos emergentes do discurso de 18 estudantes de 1º ano do Ensino Médio de uma escola regular de Belo Horizonte. Os informantes tiveram acesso a 33 imagens pertencentes a cinco categorias: (1) família heterossexual e família homoafetiva; (2) papel social dos gêneros; (3) orientação afetivo sexual dos gêneros; (4) expressões de gêneros; e (5) comportamento social dos gêneros. Por meio de um quadro, registraram a impressão que tiveram ao lidar com cada uma. Com base na Teoria Queer, verificou-se que a visão predominante reflete o padrão heteronormativo de relações humanas – a despeito de lidarem com a multiplicidade de identidades e de expressões de gêneros sexuais, esses estudantes fazem julgamentos de valor e agem de forma preconceituosa. Parece necessário que a escola enfrente abertamente as questões de identidade e de orientação sexual para efetivamente cumprir sua função social.