Resumo. As asfixias por constrição do pescoço representam um dos tópicos mais complexos e controversos das ciências forenses, pois envolvem variados mecanismos de lesão, e os achados periciais são muitas vezes inespecíficos. Ainda que haja diferentes classificações, pode-se considerar que no estrangulamento a constrição cervical é produzida por força diversa do corpo da própria vítima, com ou sem o uso de um laço. Técnicas de estrangulamento utilizando regiões diversas dos membros superiores e inferiores são um componente importante da maior parte das artes marciais de contato, como o judô ou o jiujitsu, bem como de vários procedimentos de contenção utilizados por forças policiais e de segurança. Um processo estiloide (PE) do osso temporal alongado pode constituir uma condição clínica conhecida como Síndrome de Eagle (SE), caracterizada por sintomas diversos, que vão desde sensação de corpo estranho na faringe, cefaleia, dor cervical, dor faríngea, dor temporomandibular, disfagia, otalgia e até mesmo síncope e morte súbita.Como o alongamento do PE modifica as relações anatômicas desta estrutura com a laringe, com a faringe e com outras vísceras cervicais como vasos sanguíneos, a constrição de pescoço neste caso pode produzir achados diversos dos usualmente observados, conforme observado no caso em tela, o que destaca a importância de seu conhecimento para a correta interpretação dos eventuais achados periciais nesta situação.
Purpose: To investigate variations in the branching patterns of the super cial bular nerve (SFN) in regard to the deep fascia of the leg and to the ankle joint level.Methods: A broad literature search was conducted in PubMed, Scopus, Lilacs, and Web of Science databases on October 14 th , 2021. PRISMA guidelines have been followed throughout this review. Articles with data on SFN variations prevalence were included. The data were extracted and pooled into a metaanalysis. The authors also dissected a total of 64 formalin-xed Brazilian fetuses (n = 124 lower limbs).Results: Twenty-ve studies (n = 1272 lower limbs) comprised this review. Concerning the SFN branching at the deep fascia, type 1 variation (the SFN pierces the fascia as a single nerve trunk) had a pooled prevalence of 86.4% (95% CI 84.5-88.2), while type 2 had a pooled prevalence of 13.6% (95% CI 11.8-15.5). At the ankle joint level, type 2 variation (the SFN splits in its terminal branches after cross the joint) was the most common pattern, with a pooled prevalence of 78.7% (95% CI 74.5-82.7).
Conclusion:In the most prevalent anatomical pattern, the SFN branching between its exit site from the deep fascia and the level of the ankle joint. These variants have great clinical signi cance.
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