Os recentes problemas urbanos, notadamente as deficiências em mobilidade urbana e a concentração espacial, apresentam-se como desafios aos pesquisadores e gestores públicos. Neste contexto, quando há o agravamento das distâncias e dos tempos de deslocamentos percorridos pelos citadinos, aponta-se para a fomentação e a manutenção de policentros, desconcentrando equipamentos, serviços e atividades. Tal medida possui potencial para redução das distâncias e dos tempos de deslocamentos, contribuindo, assim, para a melhoria da mobilidade e acessibilidade, bem como da própria qualidade de vida urbana. Essa pesquisa está estruturada para desenvolver e aplicar uma proposta metodológica de classificação de centralidades com base no fluxo de viagens. Ao se utilizar de técnicas de geoprocessamento e medidas de análise espacial, tem como objetivo propor indicadores capazes de classificar as centralidades urbanas, discriminadas em local, regional e municipal. A aplicação para Belo Horizonte - MG, demonstrou que a proposta é viável, tendo sido classificadas 38 centralidades em conformidade com o Plano Diretor, possuindo, assim, capacidade para subsidiar a gestão e elaboração de políticas públicas.
Bacias de detenção são, em geral, medidas estruturais em bacias hidrográficas urbanas para redução dos impactos de grandes inundações, especialmente em áreas com condições naturais favoráveis e sistemas de drenagem incipientes. O Plano Municipal de Saneamento de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, prevê obras desse tipo, já que são recorrentes os danos das inundações neste município, potencializados pelas opções de saneamento anteriores, de canalizações de muitos cursos d’água, impermeabilização de vias e do crescimento urbano. Assim, foi realizada a Avaliação dos Impactos Ambientais (AIA) das obras e da operação da bacia de detenção do Córrego São Francisco/Assis das Chagas, nordeste da bacia hidrográfica do Córrego do Engenho Nogueira, na regional Pampulha, em Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil. A pesquisa foi desenvolvida para elaboração da AIA, com a proposição de abordagem conciliada, qualitativa e quantitativa e baseada nos estudos ambientais, trabalhos de campo e cartográficos. Constatou-se a eficácia e as fragilidades do instrumento, foram apontadas discussões das relações entre ele e as políticas integradas (urbanas e de recursos hídricos em Belo Horizonte), como forma de fomentar reflexões para o exercício desta avaliação.
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