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As fraturas mandibulares são comuns na clínica cirúrgica de pequenos animais e sua relevância está diretamente vinculada à importância funcional desse osso. Elas decorrem, normalmente, de traumatismos oriundos de atropelamentos, quedas e brigas, sendo a maior incidência entre o primeiro pré-molar e o segundo molar. O objetivo do tratamento de fraturas de mandíbulas será um retorno a uma função normal com uma oclusão dentaria perfeita ou satisfatória para que o animal possa voltar a se alimentar normalmente. Foi atendido na clínica veterinária Zoodonto, um paciente da espécie canina, fêmea, SRD, com três anos de idade, pesando 18,4 kg, apresentando má oclusão dentária devido a fratura bilateral consolidada do corpo da mandíbula, entre o 1ª e 2º molares inferiores direitos e entre o 1º e 2º pré-molares inferiores esquerdos. A técnica cirúrgica utilizada foi a fratura dos calos ósseos com cinzel e martelo, reposicionamento da mandíbula e fixação com fio de aço através da técnica não invasiva de amarria e resina acrílica bisacrilato. O conhecimento do tipo, frequência e terapias empregas em fraturas mandibulares é de fundamental importância para clínica veterinária. É necessário o aperfeiçoamento das técnicas de fixação, correção e estabilização de fraturas que ocorrem com maior incidência, aumentando assim a eficiência no seu tratamento e não somente o investimento em pesquisa de novos materiais e tecnologias que supram as limitações dos modelos terapêuticos. Neste sentido, este trabalho tem o objetivo de relatar um caso de fratura mandibular na qual a técnica de amarrilha culminou numa adequada estabilização e consolidação óssea.

Microscopic alterations in the dental pulp of dogs have not been extensively studied. The aim of this study was to investigate microscopic alterations of the dental pulp in dogs’ teeth. One hundred and ten surgically extracted teeth (20 incisors, 23 canines, 28 premolars, and 39 molars) from 74 dogs, of different ages, with a history of chronic periodontitis (66 dogs), periapical abscesses (2 dogs), pulpitis (2 dogs), oral cavity neoplasms (2 dogs), dens invaginatus (1 dog), and dental fractures (1 dog) were included. Eight-one maxillary and 29 mandibular teeth were included. Coronal, radicular, and coronal plus radicular calculus were present in 28.2%, 17.3%, and 54.5% of the teeth, respectively. In total 78 teeth (71%) had pulp alterations, including fibrosis (26%), calcification (14%), necrosis associated with the absence of odontoblasts (14%), presence of predentin and dentin inside the cavity (8%), odontoblastic hyperplasia (3%), pigmentation (3%), pulpitis (2%), and pulp stones (1%). Forty-nine (60.5%) of the maxillary teeth and all of the mandibular teeth had pulp alterations. The premolars were most affected, and the molars least affected, by pulp alterations. Pulp fibrosis, calcification, and necrosis were observed in teeth irrespective of the distribution of dental calculus.