Introdução: menos de 1% dos melanomas acometem a vulva, apesar disso 10% de todos os cânceres de vulva são melanomas. A clínica é ampla e o estadiamento varia do melanoma vulvar para o vaginal. O prognóstico é reservado quando comparado ao do melanoma cutâneo. Método: relata-se o caso de uma paciente de 64anos, branca e menopáusica há 11anos que procurou atendimento por sangramento vaginal. Refere intensa exposição solar durante 26anos. Ao exame especular viu-se pequena lesão vaginal que na biópsia evidenciou neoplasia de células redondas com imunohistoquímica comprovando melanoma. Realizou cirurgia excisional, tendo a patologia da peça evidenciado melanoma do tipo nodular, nível IV de Clark, Breslow 12mm, presença de ulceração, alto número de mitoses, margens livres e sem metástase linfonodal. Realizou tratamento com alfa-interferona e acompanhamento ambulatorial durante 6meses. Após esse período, teve episódios de sangramento vaginal, hematoquezia, diarreia, dor ao evacuar, astenia e emagrecimento. Ao exame, linfonodomegalia em região inguinal esquerda e exteriorização de lesão vegetante e friável no canal vaginal com invasão do reto por contiguidade. Tomografia mostrou recidiva vulvovaginal
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