RESUMO -No Brasil, as Unidades de Conservação (UCs) são consideradas o pilar central para o desenvolvimento de estratégias nacionais de conservação da biodiversidade. Dentro dessa perspectiva, foram estudadas trinta unidades de conservação pertencentes ao Corredor Central da Mata Atlântica no Estado da Bahia, com o objetivo de identificar e analisar seu atual nível de implementação. Foi utilizada, com as devidas adaptações, a metodologia de Lemos de Sá e Ferreira (2000), a qual consiste na aplicação de uma escala de padrão, onde a variação de análise do nível de implementação obedece a um intervalo entre 0 a 5 pontos. Após obter os dados do nível de implementação foi utilizado o método de agregação de Ward para auxiliar a visualização das unidades de conservação estudadas quanto à dissimilaridade entre elas. Utilizou-se a classificação internacional proposta pela IUCN (International Union for Conservation of Nature) para que as UCs sejam comparáveis com trabalhos realizados em outros países. As UCs avaliadas estão nos grupos Ia, II, V e VI da IUCN. Conforme os resultados, 50% das unidades de conservação analisadas encontram-se razoavelmente implementadas, 40% insuficientemente implementadas, 6,7% apresentam-se como "parques de papel" e apenas 3,3% podem ser classificadas como satisfatoriamente implementadas. Essas áreas enfrentam problemas em sua regularização fundiária; apresentam deficiência em infraestrutura, recursos humanos e financeiros. Diante dos resultados, fica evidente a recorrência do fato de que as unidades de conservação em estudo necessitam ser efetivamente implementadas. Para que isso ocorra, as políticas ambientais devem ser voltadas para ações com objetivos de consolidar essa estratégia de conservação.Palavras-chave: Áreas protegidas, Efetividade de manejo e Mata Atlântica.
IMPLEMENTATION OF PROTECTED AREAS FORCENTRAL CORRIDOR OF ATLANTIC FORESTIN BAHIA: CHALLENGES AND LIMITS
(1) Parte da Dissertação de Mestrado da primeira autora vinculada ao programa de Pós-Graduação, com apoio financeiro do CNPQ. Recebido para publicação em 10 de dezembro de 2010 e aprovado em 3 de maio de 2011.
O envelhecimento populacional é o aumento do número de pessoas idosas quando comparado ao número de pessoas mais jovens, sendo este um fenômeno de proporção mundial. Esse artigo investiga o perfil do empreendedor sênior no Brasil, por meio de uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e de carácter descritivo/exploratório, baseado em duas pesquisas sobre empreendedorismo: i) a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), de 2019, e, ii) a pesquisa Empreendedorismo na 3ª idade, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em 2021. A partir dessa análise foi possível verificar que mesmo sendo em menor número (12,4% de todos os empreendedores) e que quase metade dos seniores possuem apenas o ensino fundamental, há indícios de que a pessoa madura, por possuir mais experiência, pode contribuir positivamente em qualquer organização, pois dentre todas as faixas etárias de empreendedores, é a que possui maior percentual de empregadores (17% indivíduos de 55 a 64 anos e, 20% indivíduos com 65 a mais). Também foi possível refletir que, por ser um assunto ainda pouco explorado, é necessário a realização de mais estudos sobre o empreendedorismo sênior.
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