ResumoUma das questões centrais na temática da colonialidade e pós-colonialismo situa--se no âmbito da produção e circulação de conhecimentos e da epistemologia. O momento atual de crise global torna urgente aprofundar a discussão sobre a colonialidade do saber e o pensamento abissal que emergem da experiência colonial moderna e de sua lógica que dividiu o mundo em zonas metropolitanas e coloniais, civilizadas e incivis, relevantes e irrelevantes. Sintetizamos aqui o debate do dossiê Epistemologias do Sul: lutas, saberes e ideias de futuro apontando algumas das questões para as quais é urgente encontrar respostas, e a partir de que tipo de diálogo é possível buscar essas respostas.Palavras-chave: Epistemologias do Sul. Colonialidade. Ecologia de saberes.
A CONHECIMENTO, PLANIFICAÇÃO E SUSTENTABILIDADEResumo: Este artigo aborda as relações entre conhecimento científico, planificação e sustentabilidade. São analisados os paradigmas da ciência e da planificação modernas e seu envolvimento no processo de valorização do capital, gerando o que vem sendo chamado de sociedade do conhecimento. A seguir essa análise é tomada como ponto de partida para uma breve reflexão sobre a inserção periférica do Brasil na sociedade do conhecimento e as potencialidades de uma planificação emancipatória como instrumento para a busca de sustentabilidade econômica e social. Palavras-chave: ciência; planificação; sustentabilidade.Abstract: This article addresses the relationship between scientific knowledge, planning and sustainability. The paradigms of modern science and planning are analyzed, as well as their role in the process of capital creation, generating what is coming to be known as the society of knowledge. This analysis serves as the starting point for a two-fold reflection: first, on the peripheral insertion of Brazil in the society of knowledge, and second, on the how independent planning can be instrumental in attaining economic and social sustainability.
ímpeto de conhecer relaciona-se ao impulso para descobrir, desvelar obscuridades, revelar pequenos instantâneos da vida ou grandes painéis da natureza e das sociedades. Miudezas do cotidiano dos seres ou a imensidão espaçotemporal do universo e toda a problemática que medeia esses dois pólos são o objeto dessa busca que está intimamente ligada às pequenas e grandes necessidades humanas e aos nossos desejos de satisfazer carências.O paradigma da ciência moderna, assentado na razão, na divisão/ análise e na máxima "conhecer para controlar" reduziu os problemas e suas respostas a modelos para a ação transformadora sobre a natureza e controladora da sociedade, produzindo conhecimentos disciplinares e com alto nível de especialização. Separar e reduzir têm sido máximas do paradigma moderno.Entretanto natureza e sociedade nunca deixaram de ser complexas e o mundo atual é a expressão desta complexidade -os problemas que se nos apresentam são multidimensionais e as contradições se avolumam. O ser humano -alienado por suas próprias mãos -da natureza (que não deixa por isso de integrar), passou a ameaçá-la de forma perigosa para sua própria
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