RESUMO A injúria renal aguda (IRA) consiste no decréscimo da função renal, com rápida evolução do quadro. O diagnóstico precoce é fundamental para o estabelecimento do tratamento adequado, objetivando reestabelecer a função renal antes que a lesão se perpetue ou leve a morte do animal. A creatinina sérica tem sido utilizada para o estabelecimento da função renal, entretanto este marcador mostra-se ineficiente para a detecção precoce do dano renal agudo. A alta demanda por testes e marcadores capazes de detectar estágios iniciais da injúria renal vem impulsionando o estudo de novas ferramentas diagnósticas. Na medicina, a aplicação experimental de diversos biomarcadores já é realidade, no entanto na medicina veterinária o alto custo dos ensaios, a carência de reagentes espécie específicos representam grandes entraves. Alguns marcadores como N-acetil-beta-d-glicosaminidase (NAG), γglutamil-transpeptidase (GGT), Fosfatase alcalina (ALP) e Cistatina C já vem sendo estudados na medicina veterinária. Destes, a cistatina C ocupa posição de destaque, devido ao fato de que a técnica já foi validada na experimentação em animais e é menos custosa. Serão apresentados, neste trabalho, novas ferramentas diagnosticas de IRA, apontando biomarcadores em estudo na medicina e na medicina veterinária. PALAVRAS-CHAVE: avaliação da função renal, ferramentas diagnósticas, insulto renal agudo.
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