As estratégias de coping face a acontecimentos adversos são multidimensionais e articulam os campos comportamental, cognitivo e afetivo. O conhecimento das estratégias utilizadas pelos adolescentes proporciona informação para uma intervenção mais e caz. OBJETIVO: Adaptar e avaliar as propriedades psicométricas da Escala Toulousiana de Coping numa amostra de 291 adolescentes portugueses que frequentam o 3º Ciclo dos Ensinos Básico e Secundário, em dois Agrupamentos de Escolas; e analisar a in uência do género e idade no Coping. METODOLOGIA: Realizamos um estudo transversal, quantitativo. Para aferir as propriedades psicométricas do instrumento veri camos a con abilidade e validade dos resultados, através duma análise fatorial de componentes principais com rotação Varimax dos itens da escala e do cálculo do coe ciente Alpha de Cronbach. Recorremos à análise estatística inferencial para estudar a relação entre variáveis. RESULTADOS: A Escala Toulousiana de Coping apresenta caraterísticas psicométricas adequadas para este grupo de adolescentes (α Cronbach .85). O estudo da dimensionalidade identi cou cinco subescalas: Controlo; Suporte Social; Retraimento, Conversão e Aditividade; Distração Social e Recusa. O Coping Global é, em média, ligeiramente mais elevado nos rapazes. No entanto, as estratégias de controlo, suporte e distração social são utilizadas de forma idêntica por rapazes e raparigas. Por sua vez, as estratégias de retraimento, conversão e aditividade são tendencialmente mais utilizadas pelas raparigas e a recusa pelos rapazes. CONCLUSÕES: A Escala Toulousiana de Coping é um instrumento ável e útil para os enfermeiros, com vista à implementação de cuidados preferencialmente proativos, personalizados e direcionados para os problemas detetados em adolescentes.
Contexto: A resiliência é predita por fatores protetores e não pela ausência de fatores de vulnerabilidade. Objetivos: Determinar as relações existentes entre os fatores protetores e os fatores de vulnerabilidade em adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1; identificar os fatores preditores de resiliência. Método: Participaram no estudo correlacional e transversal 112 adolescentes, dos 13 aos 18 anos, com diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 1, há mais de um ano, provenientes de cinco hospitais. Os instrumentos utilizados foram as escalas de: Resiliência, Acontecimentos Vitais Stressantes (AVS), Toulousiana de Coping (ETC) e Locus de Controlo na Saúde (ELCS). A colheita de dados realizou-se entre julho 2014 e junho 2015. Os procedimentos éticos recomendados foram assegurados. Resultados: Os resultados evidenciaram correlações positivas, fortes e muito fortes entre: a escala de Resiliência e as subescalas Suporte Social e Controlo da ETC; os AVS (Global e Impacto) e a Retraimento, Conversão e Aditividade (RCA); e os valores da ELCS e o Suporte Social. Por sua vez, registaram-se correlações negativas fracas entre: os AVS (Global e Impacto), a Resiliência e a subescala Controlo; e os AVS (Global) e a subescala Recusa. A regressão linear mostrou como preditores da resiliência, as variáveis: Controlo; RCA; Suporte Social; Recusa; e AVS, Impacto. Conclusões: Os adolescentes mais resilientes experimentaram menos AVS e um menor impacto emocional e vice-versa. Utilizaram mais estratégias de coping positivas. O RCA, a Recusa e os AVS Impacto são preditores negativos da resiliência e o Controlo e o Suporte Social, preditores positivos. O Controlo é a variável com maior poder preditivo da resiliência.
IntroductionInfectious diseases are a major threat to individual and public health worldwide. Patients diagnosed with diabetes mellitus (DM) are a vulnerable group, since the disease reduces the effectiveness of the immune response to some pathogens, and vaccination is recommended by the Directorate-General for Health and other reference entities. [1][2][3][4] The percentage of vaccinated patients, that is, the vaccination coverage, allows us to reflect on vaccine-preventable diseases in this population. ObjectivesTo characterize patients with DM enrolled in a Family Health Unit (FHU) in the North of the country; calculate the proportion indicators related to their vaccination coverage. MethodsQuantitative, descriptive, cross-sectional and retrospective study. Population made up of 791 patients with DM diagnosis enrolled in the FHU. Patients ≥18 years old, with a DM diagnosis made until 03/31/2021, with an active diabetes nursing care were included. Migrants patients or with sporadic enrolment and pregnant women were excluded. A simple random sample was selected (260 patients), data collection was performed at SClínico/ Vacinas, by 5 nurses, April-May/2022; 17 were excluded due to death and five because they no longer had an active diabetes program; so, the final sample had 235 patients. A positive opinion was obtained from the Health Ethics Committee of Northern Regional Health Administration. Due to the characteristics of the study, the informed consent was waived. Anonymity and confidentiality of data are guaranteed. Results and discussionThe random sample consists of 235 patients with a mean age of 70,2 years (SD=11.04; range 40-94), mostly female (51,3%), with DM Type 2 (92,8%), average diagnosed on average for 12.7 years (SD=9.33; range 2-52), with an average glycated hemoglobin (A1c) of 7.32% (SD=3.99), with 48.1% have good metabolic control rate (A1c<7%). Regarding comorbidities, patients are mostly non-smokers (88.9%), do not have alcoholic drinking habits (82.6%), have dyslipidaemia (57.0%), arterial hypertension (66.0%) and are overweight (46%). Concerning complications, most do not present macrovascular pathology (87.2%) or microvascular (92.3%). Analysing the indicators of proportion of vaccination coverage, there is a high vaccination coverage in the vaccines provided by the National Vaccination Programme (NVP), [Tetanus-Diphtheria (100%); Measles, Mumps and Rubella (97.9%); Influenza (86.4%) and COVID-19 (97.4%)] and a low vaccination coverage in the others [Hepatitis b (3%), Pneumococcal 13 (13.2%), Pneumococcal 23 (7.7%), Herpes Zooster vaccine (0%)]. When compared, the results obtained show considerable differences with other studies of vaccine coverage in diabetics. 3,4 ConclusionsThe analysis of the indicators allows to conclude that there is a different vaccination coverage for the vaccines under study, being higher in the vaccines provided by the NVP. Other
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