Objective: Report the experience of evaluating two patients with Amyand hernia as a strategy to identify this rare surgical condition. Experience Report: A 4-year-old patient with pain in the right inguinal region with irreducible tumor. The child was pale, prostrated and with leukocytosis and left deviation, being submitted to inguinotomy with diagnosis of Amyand hernia during surgery. The second patient, a 74-year-old man, presented abdominal pain in the lower right quadrant irradiated to the scrotum with a palpable and irreducible tumor in the right inguinal region. Laboratory tests showed leukocytosis with deviation to the left and physical examination showed mild dehydration and low fever. In the operating room, a hernia sac with incarcerated contents was found, which was an inflamed caecal appendix, and the diagnosis of acute appendicitis was later confirmed. Final Considerations: The reported cases become important due to their rarity and the association between strangulated right inguinal hernia and acute appendicitis, assisting the medical community for proper management.
INTRODUÇÃO:A cardiomiopatia hipertrófica é definida pela hipertrofia do miocárdio, principalmente no ventrículo esquerdo e septo interventricular, determinando aumento da espessura das paredes sem dilatação ventricular, na ausência de outra cardiomiopatia ou doença sistêmica que possa justificar a hipertrofia ventricular. MÉTODO: Realizada revisão bibliográfica nas pricipoais bases de dados como Pubmed, Google Acadêmico, Medline e Sielo. RESULTADOS: A principal origem é genética, são poucos os sintomas clínicos, mas a complicação mais temida desta patologia é a morte súbita, sobretudo em atletas jovens. Pode ser classificada de acordo com sua distribuição anatômica em septal, medioventricular, apical, lateral e concêntrica. Já do ponto de vista hemodinâmico são divididas em obstrutivas e não obstrutivas, sendo as formas obstrutivas as mais graves. Como existem várias doenças com sintomas semelhantes, os métodos complementares são de fundamental importância, o eletrocardiograma nos dão sinais de aumento do ventrículo esquerdo, o ecocardiograma é o melhor exame para diagnosticar, definir extensão e classificação desta doença, A ressonância magnética do coração complementa o ecocardiograma e dá mais detalhes, mas, na maior parte das situações, é dispensável e por fim a cineangiocoronariografia nos mostra o comprometimento das coronárias. Este estudo pretende fazer uma revisão do que é, como se comporta a miocardiopatia hipertrófica, com evidência maior na ecocardiografia, nas principais bases de dados em literatura médica. A ecocardiografia dá uma visão de morfologia do coração, identificando as paredes que estão aumentadas, na miocardiopatia hipertrófica elas estão acima de 15 mm. Mostra como estão as câmaras cardíacas, que nesta doença não estão dilatadas, Dá dados do músculo papilar que ficam com espessura acima de 11 mm, nos informa como se comporta a dinâmica do coração, no que tange às válvulas, dentre outros dados ressaltamos o rastreio de familiares com parentes portadores de miocardiopatia hipertrófica. As variações deste exame, além da ecocardiografia transtorácica, a transesofágica avalia muito bem aqueles pacientes com janela transtorácica ruim, o efeito Doppler que mostra como está o músculo, o uso de contraste ajuda no tratamento com ablação cirúrgica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sendo assim a ecocardiografia tem um papel fundamental no diagnóstico, prognóstico e auxílio cirúrgico nesta patologia.
Introdução: O tétano é uma doença infecciosa grave, de notificação compulsória, causada pelo Clostridium tetani que pode ter diversas apresentações de alta morbi-mortalidade. Através deste artigo, se intenta analisar a sazonalidade do atendimento para profilaxia do tétano em uma unidade de pronto atendimento. Objetivo: analisar as principais formas de imunização utilizadas no Brasil e os últimos 7 anos do atendimento profilático de tétano no Hospital Pronto Socorro de Juiz de Fora (HPS -JF) demonstrando as principais sazonalidades no Serviço de Soroterapia. Métodos: Estudo retrospectivo dos dados de atendimento de um Serviço de Soroterapia do ano de 2011 a 2017 e análise bibliográfica do Medline, Scielo, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Resultados: No período estudado, dos 68386 atendimentos, foram realizadas 1089 aplicações de soro antitetânico, representando 1,6% do total de casos e 67297 aplicações da vacina antitetânica, representando 98,4% do total de casos. Nos meses de novembro a março e setembro, demonstrou-se que existe um aumento no número de atendimentos na soroterapia do HPS. Conclusão: Conclui-se que existe a necessidade de um protocolo de atendimento de feridas visando otimizar a utilização de vacinas e soro antitetânico, propiciando economia ao sistema público.
Introdução: Áreas expostas de osso são um problema em reconstruções, uma vez que o substrato para enxertia não existe, já que a vascularização à partir do osso, não ocorre. Em busca desta solução foi proposto fazer um enxerto não vascularizado de omento maior sobre osso exposto. Método: Foram utilizados 41 ratos Wistar divididos em três grupos. Grupo I operação simulada; Grupo II ressecção de área de 2x2 cm em calvária dos ratos, retirando toda pele e tecidos abaixo desta até a tábua óssea, incluindo periósteo, deixando o osso exposto, foi então enxertado fragmento de omento maior obtido através de laparotomia mediana, sem nenhuma anastomose, fixado por pontos à pele. Grupo III feita a mesma ressecção de tecido da calvária, da mesma forma que no Grupo II, porém sem enxertia, apenas curativo. Avaliados aspectos anatomopatológicos, macro e microscópicos. Todos os animais foram estudados em 15, 30 e 60 dias. Resultado: O grupo II apresentou presença de fibroblastos em 100% dos casos, crostas em 37,5%, vascularização aumentada em 75%, sem necrose, rejeição tecidual ou osteomielite. O Grupo III apresentou presença de fibroblastos em 93,75%, crosta em 56,3%, vascularização fisiológica em 18,7%, apresentou ainda osteomielite em 37,5% dos casos. Discussão: A neovascularização em retalhos de omento maior está bem documentada, porém não há relatos na literatura com enxertos não pediculados do omento. Neste estudo ficou evidente que a integração do omento maior, quando comparado ao grupo não enxertado, também mostrou a proteção contra osteomielite, com melhora das condições de cicatrização, assemelhando-se a outros estudos com uso de omento maior pediculado para cobrir áreas expostas. Conclusão: O uso de omento maior não pediculado se apresenta como técnica promissora para reconstrução, formando substrato para enxertia em áreas ósseas expostas.
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