Objetivo: Discutir aspectos significativos do manejo da epilepsia, associada à estados depressivos na atenção primária de saúde. Revisão bibliográfica: A epilepsia é uma afecção que repercute na qualidade de vida dos pacientes, sendo frequentemente associada à transtornos do humor, especialmente à depressão. No modelo adotado no sistema de saúde pública no Brasil com viés generalista, os pacientes com epilepsia também são atendidos primordialmente pelos serviços de atenção primária e a condução destes doentes acaba enfrentando obstáculos tanto no diagnóstico como no tratamento. A adoção de proposições já experimentadas anteriormente servem de referência para os diversos serviços de atenção primária permitindo uma oferta superior de cuidados de que carecem estes pacientes, bem como diminuir os ônus derivados da conduta inadequada observada frequentemente na prática neuropsiquiátrica por profissionais sem especialização. Considerações finais: Apesar da complexidade que envolve o assunto, já existem protocolos que permitem uma condução clínica adequada com redução de morbidades, melhora na qualidade de vida e redução nos custos implícitos decorrentes do surgimento associado destas entidades neuropsiquiátricas, especialmente na saúde pública do Brasil.