Este texto resgata o debate teórico-conceitual que envolve o tema da informalidade, em essência, aquele das relações de dominação que favoreceram a acumulação capitalista no país. A partir dos dados da PNAD 2006, também é analisada a distribuição da força de trabalho ocupada. Quem são os informais e como eles se distribuem? Qual o seu perfil de renda e de escolaridade? Os achados corroboram os argumentos analíticos que entendem a informalidade como um problema estrutural básico na sociedade brasileira. Seu crescimento assevera o quadro histórico de desigualdade e pobreza que marcou seu padrão de desenvolvimento. Ainda que a economia volte a crescer, haverá um considerável contingente de trabalhadores que, a menos seja beneficiado com políticas educacionais consistentes, jamais terá a possibilidade de ser incorporado pela economia regulada.
Resumo Discussão sobre o fenômeno da subcontratação nas organizações contemporâneas. Tal fenômeno é aqui entendido como parte do processo mais amplo de flexibilização das instituições sociais e do trabalho que acompanhou o desmonte do fordismo e tem sido responsável pela fragmentação e precarização dos mercados de trabalho em todos os países industrializados. Adota-se aqui a perspectiva de análise na qual são discutidas as implicações da terceirização para os trabalhadores. À luz das teses da crise da sociedade salarial e da acumulação flexível, cuja referência é encontrada no pensamento da escola da regulação fordista, argumenta-se que a subcontratação, mais conhecida no Brasil como terceirização, reforça as relações de dominação e o controle social sobre a força de trabalho, rebaixando ou retirando direitos historicamente conquistados. Esse processo tem sido muito mais pernicioso em sociedades de democracia recente, como a brasileira, nas quais as novas práticas de flexibilização do trabalho contribuíram para fragilizar, ainda mais, a estrutura do mercado de trabalho, historicamente marcada pelos baixos salários, pela excessiva instabilidade do vínculo empregatício, pela baixa qualificação dos seus trabalhadores, pela fraca organização coletiva, pelos parcos direitos cidadãos. A despeito dos avanços nos indicadores do emprego e da renda na última década no país, a subcontratação tem se disseminado, o que reitera esse padrão predatório de relações de trabalho.
Neural stem cells (NSCs), crucial for memory in the adult brain, are also pivotal to buffer depressive behavior. However, the mechanisms underlying the boost in NSC activity throughout life are still largely undiscovered. Here, we aimed to explore the role of deacetylase Sirtuin 3 (SIRT3), a central player in mitochondrial metabolism and oxidative protection, in the fate of NSC under aging and depression-like contexts. We showed that chronic treatment with tert-butyl hydroperoxide induces NSC aging, markedly reducing SIRT3 protein. SIRT3 overexpression, in turn, restored mitochondrial oxidative stress and the differentiation potential of aged NSCs. Notably, SIRT3 was also shown to physically interact with the long chain acyl-CoA dehydrogenase (LCAD) in NSCs and to require its activation to prevent age-impaired neurogenesis. Finally, the SIRT3 regulatory network was investigated in vivo using the unpredictable chronic mild stress (uCMS) paradigm to mimic depressive-like behavior in mice. Interestingly, uCMS mice presented lower levels of neurogenesis and LCAD expression in the same neurogenic niches, being significantly rescued by physical exercise, a well-known upregulator of SIRT3 and lipid metabolism. Our results suggest that targeting NSC metabolism, namely through SIRT3, might be a suitable promising strategy to delay NSC aging and confer stress resilience.
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