O Parque Nacional do Araguaia (PNA) foi criado sobre as terras insulares da grande ilha fluvial do Bananal, localizada no médio curso do rio Araguaia, nas terras baixas da planície aluvial do Bananal. Ele ocupa a faixa de transição entre os biomas Cerrado e Amazônia, apresentando uma paisagem particularmente rica em biodiversidade. O objetivo deste artigo é descrever as principais expressões do ambiente natural no PNA, contemplando aspectos da geologia, da hidrografia, do clima, dos solos, da flora e fauna. O delineamento dos sistemas ecológicos do parque é importante pois, ajuda a compreender como fatores ambientais podem influenciar as dinâmicas dos grupos sociais para a apropriação e uso do espaço. O estudo conclui que o PNA abriga um patrimônio natural importante, tanto do ponto de vista estético quanto científico, razão pela qual ele deve ser mantido.
O objetivo deste artigo é analisar o papel do ambiente nas interpretações do Brasil desenvolvidas por Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. Destaca-se, trazendo para primeiro plano, como a natureza está presente na formação social brasileira, segundo esses autores. A leitura realizada do pensamento dos três intelectuais centra-se nas suas principais obras, lançadas entre os anos de 1933 e 1945: Casa Grande e Senzala (1933) e Nordeste (1937) de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil (1936) e Monções (1945) de Sérgio Buarque de Holanda e Formação do Brasil Contemporâneo (1942) de Caio Prado Júnior. De maneiras distintas, os não humanos emergem nessas obras como personagens ativos na construção histórica da sociedade brasileira, em uma abordagem integrada e ainda importante para os debates envolvendo a dualidade cultura-natureza no âmbito da História Ambiental.
As mudanças sociais e culturais introduzidas no tecido social a partir do segundo quarto do século XX são determinantes dos dilemas que irão nortear a ação política e social, e proporcionar a atmosfera necessária ao surgimento dos novos direitos. Este artigo tem o intuito de refletir sobre as bases sociais do direito voltado a proteção do meio ambiente, enquanto garantia de prosperidade da vida. A teoria da sociedade de risco de Ulrich Beck e Anthony Giddens é o referencial teórico a partir do qual pensa-se a origem de um conjunto de leis destinadas a garantir a conservação e proteção dos elementos essenciais à base da vida. Os conflitos sociais gerados nas incertezas produzidas por uma sociedade de risco são determinantes da construção social da proteção legal do meio ambiente como um direito fundamental da pessoa humana. Neste sentido, o Direito Ambiental é aqui entendido como produto do desenvolvimento das sociedades modernas.
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