As patologias existentes nas edificações de concreto armado ocorrem em função de diversas variáveis, uma das principais é a falta de controle tecnológico durante a obra, a partir do qual é possível prever ou detectar “não conformidades”. A falta ou falha nesse controle pode ocasionar problemas nas estruturas, portanto, os ensaios não destrutivos (ENDs) surgiram como métodos para se estimar a resistência do concreto e verificar a necessidade de reparos ou reforços nas estruturas. O Ensaio Esclerométrico é um END que mede a dureza superficial do concreto, fornecendo elementos para a avaliação da qualidade do concreto em estruturas novas ou antigas, auxiliando na identificação e prevenção de danos associados à durabilidade e segurança estrutural. Este trabalho objetiva realizar uma revisão sobre o ensaio de esclerometria e suas particularidades, bem como analisar os principais fatores que influenciam no ensaio. Buscou-se esclarecer questões acerca das vantagens e limitações da esclerometria e promover conhecimentos sobre a realização do ensaio através de uma revisão bibliográfica que apresenta debates entre normas vigentes relativas ao tema e literaturas publicadas sobre alguns fatores específicos, sendo estes: mão de obra, tipos de cimento e carbonatação, além de apresentar ensaios que auxiliam na análise do índice esclerométrico.
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