Atualmente, o Brasil tem se destacado como um grande produtor e consumidor de carne e os produtos cárneos derivados tem sido uma alternativa para satisfazer a demanda por alimentos práticos e nutritivos. No entanto estes produtos possuem um teor de gordura elevado e por serem produtos cárneos, apresentam deficiência em fibras, associando assim a imagem desses produtos a doenças crônicas não transmissíveis. A biomassa de banana verde se apresenta como uma alternativa tecnológica viável, que além de contribuir com benefícios nutricionais adicionais auxilia na redução do desperdício da cadeia produtiva das bananas. O objetivo do projeto foi desenvolver um produto cárneo com apelo funcional, com adição de biomassa de banana verde e teor reduzido de gordura. Após a produção da biomassa de banana verde foram produzidas cinco formulações de empanados de frango com diferentes percentuais: a formulação 01 com 12% de gordura (F1), a formulação 02 com 9% de gordura e 3% de biomassa (F2), a formulação 03 com 6% de gordura e 6% de biomassa (F3), a formulação 04 com 3% de gordura e 9% de biomassa (F4) e a formulação 05 com 12% de biomassa (F5), em relação à quantidade de peito de frango. Para as análises físico-químicas, foram realizadas: cor, pH e umidade. E realizado teste de aceitação na análise sensorial. Para as análises estatísticas, os dados das análises físico-químicas e da análise sensorial foram analisados segundo o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos através da análise de variância. Os dados foram testados pela análise de variância eas médias comparadas pelo teste de Tukey, significância de 5%. Como resultado, dasanálises físico-químicas realizadas para pH e cor os empanados não apresentaram diferença entre as amostras. Quanto a umidade houve diferença entre as amostras, na qual as formulações que continham maior proporção de biomassa de banana verde apresentaram maior teor de umidade. Para a análise sensorial também não houve diferença entre as amostras analisadas, sendo que a formulação 02 (a qual possui 9% de gordura e 3% de biomassa de banana verde) obteve maior nota no teste de aceitação. De acordo com as análises foi possível observar, que o empanado de frango pode ser adicionado de quaisquer teores de biomassa de banana verde como substituinte de gordura, principalmente quando se leva em consideração o teste de aceitação.
A inovação e a produção de produtos à base de plantas passaram a ser tendências, sendo um assunto bastante promissor ao mercado de alimentos. Nesta circunstância, as Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC’s) têm emergido como um potencial suplemento para a cadeia alimentar. O principal objetivo desse trabalho foi desenvolver formulações de massas alimentícias tipo nhoque com a adição de ora-pro-nóbis. Ainda, buscou verificar as características físico-químicas e sensoriais das amostras. Foram desenvolvidas três formulações de massas, com diferentes percentuais de ora-pro-nóbis (24%, 25% e 26%). As análises físico-químicas como: cor, pH e teor de umidade foram realizadas. A análise de aceitação global das formulações foi feita por meio de uma escala hedônica de 9 pontos. Para a análise estatística foi utilizada análise de variância (ANOVA) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05) no Software SISVAR. As médias de umidade dos nhoques adicionados foram, 60,23%, 58,60% e 60,12% para F1, F2 e F3, apresentando diferença significativa entre a F2 e as demais formulações (p<0,05). Com relação ao pH as amostras apresentaram médias de 5,49; 5,35 e 5,49, respectivamente. Para cor, os nhoques apresentaram uma tendência ao preto (L*), a cor verde (-a*) e amarela (+b). Na análise sensorial, as médias atribuídas a impressão global das amostras foram próximas à área de indiferença. O nhoque adicionado com ora-pro-nóbis mostrou-se como uma alternativa acessível e de baixo custo. No entanto, ainda há uma baixa aceitabilidade do produto, devido à resistência ao uso e ao consumo das hortaliças não convencionais.
O objetivo deste estudo constituiu em investigar os fatores de risco para a automedicação. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Para a busca controlada utilizou-se os descritores em saúde, nas línguas inglesa e portuguesa, com a combinação entre os operadores booleanos: “automedicação OR self-medication AND fatores de risco OR riskfactors”. Os critérios de inclusão foram artigos publicados no período de julho de 2016 a julho de 2021, nos idiomas português e inglês, realizados no Brasil. Foram selecionados 19 artigos para a amostra final, desenvolvidos em diferentes estados brasileiros. Os fatores de risco para a automedicação foram classificados em comportamental, ambiental, demográfico, fisiológico e genético. Dentre os mais prevalentes, cita-se a faixa etária mais avançada, o gênero feminino, ser portador de doenças crônicas e relato de dor. Conclui-se que os fatores de risco para a automedicação estão relacionados aos contextos sociais, econômicos e culturais da população brasileira. Investigar os fatores de risco para a automedicação constitui-se como uma estratégia de prevenção de agravos, uma vez que convoca novas posturas multiprofissionais em prol da causa.
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