A instabilidade lombar é uma doença freqüente na prática clínica. Vários autores preconizam o uso de parafusos pediculares para fixação da artrodese posterior, demonstrando melhores resultados do que a estabilização in situ. OBJETIVO: Avaliar o resultado funcional e radiográfico dos pacientes que procuraram o Grupo de Coluna da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo portadores de instabilidade lombar submetidos ao tratamento cirúrgico pela artrodese vertebral por via posterior utilizando-se fixação metálica representada por parafusos pediculares. MÉTODOS: Foram coletados dados dos prontuários médicos do Serviço de Arquivos Médicos (S.A.M.E) da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e avaliação por meio de radiografias simples nas incidências frente, perfil e oblíquas para estudos de imagem além da avaliação funcional pré e pós-operatória, com seguimento mínimo de dois anos. RESULTADOS: Durante o período de Novembro de 1995 à Junho de 2000 avaliamos dez pacientes portadores de instabilidade lombar degenerativa (48%), cinco pacientes com espondilolistese ístmica (23%) e seis com estenose lombar degenerativa (29%). Quanto à avaliação funcional, obtivemos 76% de resultados excelentes e bons. As complicações verificadas foram infecção superficial, pseudartrose e posicionamento inadequado dos parafusos (19%). CONCLUSÕES: Os autores concluem que este método de fixação é eficaz, apresentando fusão da artrodese em 95% dos pacientes.
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