Introdução: O processo de envelhecimento é um fator de risco para doenças neurológicas, como a doença de Alzheimer. O ômega 3 é um ácido graxo presente nas membranas neuronais e desempenha um papel fundamental no metabolismo do tecido nervoso. Objetivo: descrever os efeitos do uso do ômega 3 no tratamento de pacientes com Doença de Alzheimer. Método: trata-se de uma revisão integrativa desenvolvida nas bases de dados da LILACS, MEDLINE E EMBASE por meio dos descritores: Alzheimer Disease, Omega-3 Fatty Acids, Therapeutics e Disease Prevention . Foram localizados 483 artigos, mas 476 não atenderam aos critérios de elegibilidade e foram excluídos. Realizou-se uma análise comparativa dos dados extraídos dos artigos selecionados para a amostra final. Resultados: A amostra foi composta por sete artigos. Houve prevalência do uso de cápsulas contendo 800 mg de ácido docosa-hexaenóico e 225 mg de ácido eicosapentaenóico. Os ácidos graxos demonstraram ter potencial de reduzir o acúmulo de proteínas beta amilóide em regiões corticais do cérebro ou até a prevenção de formação, além de aumentar a espessura cortical. Conclusão: A suplementação com ômega 3 possui efeitos benéficos no tratamento de pacientes com alzheimer ao possuir características neuroprotetoras no combate a alterações morfofisiológicas que normalmente ocorrem no ambiente patológico.