Primeiramente à Deus, por tudo. Ao Prof. Benedito pela orientação, confiança, oportunidade e dedicação dispensada durante este período. À minha irmã Ana, meus sobrinhos Matheus, Pedro e Thiago e ao meu cunhado Sérgio, pelo apoio, incentivo e carinho. Ao Paulo e à Regina Nessralla pelo incentivo, apoio e amizade.
ResumoA influência da temperatura de reaquecimento e do tempo entre passes na evolução microestrutural dos ASTM F138 e ISO 5832-9 durante o processamento termomecânico simulado foram investigados. Ambos os materiais foram reaquecidos a 1200°C e, por comparação, o ISO 5832-9 foi reaquecido a 1250°C. As amostras foram submetidas a simulações de deformações em testes de torção com tempo entre passes de 50 e 5 s. As amostras foram caracterizadas por MO, MET, EDX, EBSD e testes de microdurezas. As curvas de tensão-deformação, a evolução microestrutural e precipitação foram analisadas e correlacionadas com o refinamento de grãos. O aço ISO 5832-9 reaquecido a 1250°C mostrou um comportamento diferente devido a maior dissolução dos precipitados. Palavras-chave: Processamento termomecânico; Recristalização; Nióbio.
INFLUENCE OF REHEATING TEMPERATURE AND INTERPASS TIME ON THE MICROSTRUCTURAL EVOLUTION OF AUSTENITIC STAINLESS STEELS AbstractThe influence of the reheating temperature and the interpass time on the microstructural evolution of ASTM F138 and ISO 5832-9 steels during the simulated thermomechanical-processing was investigated. Both materials were reheated to 1200°C and, for comparison, ISO 5832-9 was also reheated to 1250°C. Samples were subjected to schedules of deformation by torsion testing with interpass times of 50 or 5 s. Samples were characterized by OM, TEM, EDS, EBSD and microhardness tests were also performed. The flow stress curves, microstructural evolution and precipitation were analyzed and related to grain refinement. Steel ISO 5832-9 reheated to 1250°C showed a behavior something different due to greater dissolution of precipitates.
ResumoA influência do tempo entre passes na evolução microestrutural de dois aços austeníticos, F138 (sem nióbio) e ISO 5832-9 (com nióbio), foi investigada através ensaios de torção a quente em condições industriais. Análises foram realizadas através de microscopia ótica e eletrônica de transmissão, EBSD e microdureza. Menores tempos entre passes produziram menores tamanhos de grãos e de precipitados. Microestruturas mais refinadas induziram a maiores microdurezas. O aço ISO 5832-9 apresentou maior resistência que o F138. Precipitações de TiNbN, após o encharque, e de NbCrN e NbN (5%), durante o processamento, foram observadas no aço ISO 5832-9. Ambos os materiais sofrem recristalização dinâmica, partículas grosseiras (> 200 nm) atuaram como partículas de reforço e partículas menores (< 50 nm) no ancoramento dos contornos de grãos e discordâncias no ISO. Palavras-chave: Aços inoxidáveis; Interação recristalização-precipitação; Nióbio.
ANALYSIS OF INTERPASS TIME ON MICROSTRUCTURAL EVOLUTION OF HIGH NITROGEN AUSTENITIC STAINLESS STEELS, WITH AND WITHOUT NIOBIUM AbstractThe influence of interpass times on the microstructural evolution of two austenitic steels, F138 (without Nb) and ISO 5832-9 (with niobium), was investigated through torsion tests in industrial conditions. Analyses were performed by optical and transmission electron microscopy, EBSD and microhardness. Shorter interpass times produced smaller grain and precipitate sizes. More refined microstructures led to largest microhardness values. The ISO 5832-9 displayed greater strength than the F138. Precipitations of TiNbN, after soaking, and of NbCrN and NbN (5%), during processing, were observed in the ISO 5832-9. Both materials undergo dynamic recrystallization. Coarse particles (> 200 nm) acted as matrix reinforcement, and smaller precipitates (< 50 nm) pinned grain boundaries and dislocations in the ISO.
ResumoNeste trabalho foi avaliada a influência do tempo entre passes na interação entre precipitação e recristalização durante o processamento termomecânico do aço ISO 5832-9. A evolução da microestrutura foi investigada por microscopia ótica, eletrônica de transmissão e EBSD. Observou-se que quanto menor o tempo entre passes, maiores foram as tensões necessárias para promover a deformação e menores foram os tamanhos dos grãos e precipitados obtidos. Somente precipitados de TiNbN foram encontrados após o encharque e NbCrN durante o processamento. O material sofre recristalização dinâmica e partículas de 50 nm foram efetivas no ancoramento dos contornos de grãos e discordâncias. Palavras-chave: Aço inoxidável; MET; Interação recristalização-precipitação; Nióbio.
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