A população LGBTQIA+ ainda hoje sofre com o preconceito e estigma, o que pode dificultar o acesso aos serviços de saúde, aumentando a presença de morbidades neste grupo. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura com dois enfoques: o acesso aos serviços de saúde e odontológicos por pacientes LGBTQIA+ e quais as medidas educacionais que estão sendo implementadas com alunos dos cursos de Odontologia para diminuir o estigma sobre essa população e universalizar o acesso ao tratamento odontológico. Foi realizada uma revisão de literatura de estudos publicados entre 1995 e 2020 nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Scholar. Foram selecionados 19 artigos, relatando principalmente aspectos das experiências de acesso à saúde bucal por pacientes LGBTQIA+; a experiência dos alunos de graduação em Odontologia com essa população; a inserção de atividades focadas na desmistificação desta população em cursos de graduação e o suporte fornecido pelas instituições de ensino aos alunos que se identificam como LGBTQIA+. Apenas dois estudos foram conduzidos no Brasil. Existem evidências provenientes principalmente de estudos internacionais para afirmar que a população LGBTQIA+ possui menor acesso aos serviços de saúde e há uma falta de preparo formal dos alunos de graduação para o atendimento destas pessoas.
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