Introdução: os protocolos de avaliação das assimetrias faciais em pacientes com disfunção temporomandibular são, em grande parte, realizados por meio da avaliação cefalométrica, que possibilita a visualização, mensuração e análise apenas do tecido duro. A análise facial pela biofotogrametria computadorizada tem sido utilizada como meio auxiliar diagnóstico, não expondo o indivíduo a radiação nociva, promovendo avaliação das estruturas craniofaciais, musculares e a disposição do tecido adiposo. Objetivo: avaliar a assimetria facial em pacientes com disfunção temporomandibular por meio da biofotogrametria computadorizada. Material e métodos: a amostra consistiu de 36 pacientes com disfunção temporo mandibular (31 mulheres e 05 homens), e 11 indivíduos controles (06 mulheres e 05 homens). Para a seleção e classificação da amostra foi utilizado o Índice Clínico de Fonseca (1994), seguido do exame físico, odontológico e fisioterapêutico. Resultados: foram encontradas diferenças significativas (p=0,041) quando comparados o ângulo referente à boca, entre os lados direito e esquerdo, nos pacientes com disfunção temporomandibular. Conclusão: alterações na simetria facial podem estar presentes em pacientes com disfunção temporomandibular, e que a mesma se encontra localizada no terço inferior da face, principalmente na região da maxila, mandíbula e mento.