Nesse estudo, investigaram-se as associações entre habilidades sociais e aceitação-rejeição em estudantes universitários. Foram estudados 126 estudantes universitários do curso de Educação Física de uma instituição de ensino superior particular de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Para fins de avaliação foi utilizado um Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e uma Medida Sociométrica que avalia a aceitação ou rejeição do estudante por seus colegas de classe para as atividades de sair e estudar. A aceitação para ambas as situações não foi explicada por nenhuma faceta das habilidades sociais para os homens. Já nas mulheres, foi explicada somente pela medida de autoexposição a desconhecidos. Essa pesquisa elucida algumas das condutas socialmente hábeis de homens e mulheres universitários que podem ser empregadas em treinamentos em habilidades sociais para se evitar a rejeição entre pares, e maximizar a aceitação.
ResumoEste artigo descreve o desenvolvimento de uma medida de avaliação das habilidades sociais em crianças do ensino fundamental. Foram investigadas 257 crianças que cursavam de segundo ao quarto ano, de escolas públicas de cidades do interior do estado de São Paulo, com idades entre 8 e 11 anos e média de 9 anos. A escala foi composta de 99 itens descritores de situações de relacionamento interpessoal em situações escolares. A análise de componentes principais com rotação varimax sugeriu uma estrutura de três fatores que explicaram 38,42% de variância. Os fatores foram civilidade e altruísmo (Alfa = 0,85), desenvoltura e auto-controle na situação de interação (Alfa=0,60) e assertividade de enfrentamento (Alfa=0,47). A aplicação do instrumento ocorreu de forma coletiva, realizada nas salas de aulas dos alunos e somente a aqueles cujos pais haviam autorizado préviamente. Esse instrumento avalia os fatores de habilidades sociais separando a dificuldade de expressão de cada uma das condutas, o que pode ser útil no planejamento de intervenções. Além disso, esses resultados denotam confiabilidade no uso do instrumento em futuras pesquisas. Palavras-Chave: Habilidades sociais, Avaliação psicológica, Análise de Rasch, Análise fatorial, Funcionamento diferencial dos itens. Children´s Social Skills Test: Psychometric evidences of the initial version AbstractThis article describes the development of a social skills measure for elementary school children. 257 children, attending in second to fourth grades in public schools in the interior of São Paulo State, aged from 8 to 11 years old (mean age 9 years, DP=0,77) were studied. The scale was composed by 99 items that described scholar interpersonal relationship situations. The data were analyzed by means of principal components analysis with varimax rotation and suggested a three factor structure explaining 38,42% of variance. The dimensions were altruism and civility (Alpha=0,85); self-control and resourcefulness in the social interaction (Alpha=0,60) and coping assertivity (Alpha=0,47). The application of the instrument was made collectively, in the students' classrooms, and only to those students whose parents provided previous authorization. The instrument assesses social skill factors splitting the difficulty of behavior expression of each behavior, which can be useful in the planning of interventions. These data enables the instrument to be used in future research. Keywords: Social skills, Psychological assessment, Rasch analysis, Factorial analysis, Differential item functioning.Dizer 1 que alguém é competente implica, basicamente, numa avaliação da qualidade da atuação dessa pessoa em uma dada tarefa. Nesses termos, o conceito de habilidade seria utilizado para designar capacidades específicas que conduziriam alguém na execução competente de alguma atividade ou tarefa. No caso específico das habilidades sociais, o termo "social" delimita o foco de interesse das habilidades, sendo um adjetivo dessas (Caballo, 2003).Há duas suposições subjacentes aos conceitos de hab...
No contexto atual da educação, o estudo de variáveis relacionadas às diferenças de gênero em estudantes do ensino superior contribui para a compreensão de variáveis associadas ao desempenho acadêmico bem sucedido. Assim, esta pesquisa objetivou verificar em que medida o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE, do Brasil, variou segundo gênero, e variáveis socioeconômicas. Foram utilizados dados de 147.600 ingressantes e 129.876 concluintes de diversos cursos de graduação que fizeram o ENADE em 2005, selecionados por amostragem aleatória estratificada. Os estudantes responderam a 110 questões sobre o seu perfil socioeconômico e cultural. Os homens obtiveram desempenho médio significativamente maior que as mulheres, nos dois componentes, formação geral e conhecimentos específicos, nos cursos de Matemática, Letras, Biologia, História, Geografia e Filosofia. Observou-se certa tendência de modificação ou até inversão de papéis em áreas reconhecidas tradicionalmente como estereotipadas, o que pode estar refletindo no processo de ensino e relações sociais estabelecidas entre colegas e professores.
Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar as atitudes de estudantes de Psicologia em relação a estatística, via modelo de créditos parciais da TRI, e suas relações com a autopercepção e desempenho em estatística. Uma amostra não aleatória de 361 estudantes de Psicologia, com idades de 18 a 65 anos, 81% mulheres e 53% do noturno, respondeu a um questionário de identificação e uma escala de atitudes. A escala é do tipo likert de quatro pontos e composta de 20 itens que expressam os sentimentos em relação a estatística, sendo dez positivos e dez negativos, e um item complementar, que verifica a autopercepção do universitário em relação ao próprio desempenho em estatística. Observou-se que a escala é fidedigna e válida para medir as atitudes. Os participantes apresentaram atitudes ligeiramente mais negativas do que positivas. Constatou-se a existência de correlações positivas e significativas entre atitude, desempenho acadêmico e autopercepção de desempenho.Palavras-chave: Psicologia Educacional; Desempenho acadêmico; Autopercepção; Educação estatística. AbstractThe aim of this work was to assess psychology students' attitudes toward statistics trough credit partial model of IRT, and to identify the association among the students' attitudes, academic performance, and selfperception in Statistics. A not random sample of 361 Psychology students answered the identification questionnaire and the attitudes scale towards Statistics. The students aged 18-65, 81% were female and 53% from evening classes. The likert scale is composed of 20 items, ten positives and ten negatives, which express the feelings towards Statistics. There is one item which verifies the university student's self-perception towards its own performance in Statistics. It was observed that the scale was reliable and valid to measure attitudes. The students presented their attitudes slightly more negative than positive. It was noticed the existence of positive and significant correlations among attitudes, academic performance and performance self-perception.Keywords: Educational psychology; Academic performance; Self-perception; Statistics education. INTRODUÇÃOA atitude é um construto considerado de suma importância para a área de psicologia social (Allport, 1935, citado por Gawronski, 2007, e já em 1928 Thurstone afirmava que as atitudes podiam ser medidas. Esse construto tem sido objeto de muitas controvérsias quanto à sua conceituação adequada e, segundo Gawronski (2007), gerado vários questionamentos, tais como: Existe apenas uma única atitude, ou as pessoas podem ter múltiplas atitudes em relação a um mesmo objeto? Existe algo como uma atitude "verdadeira" que pode ser contrastada com outros tipos de avaliação? Qual exatamente é a diferença entre avaliação "automática" e "controlada"? As atitudes podem ser inconscientes? Como exatamente as atitudes são representadas na memó-ria? As atitudes geralmente são construídas em
Parte do Sistema Nacional de Avaliação das Instituições de Educação Superior considera o desempenho dos estudantes por meio do ENADE. Neste artigo efetuou-se uma análise dos itens da prova do ENADE de psicologia aplicada em 2006 tentando-se detectar itens com funcionamento diferencial (DIF), isto é, itens com problema de equivalência ao medir ingressantes e concluintes e estudantes de instituições públicas e privada. Analisou-se uma amostra de 26.613 estudantes ingressantes e concluintes representativa de todos os cursos do país. Empregou-se a análise de Rasch e regressão logística para se detectar o DIF. Onze itens dos 30 que compunham a prova apresentaram DIF. Dois tipos de DIF ocorreram, um tipo em itens com baixa discriminação e outro em itens com alta discriminação. O subgrupo mais relevante tende a favorecer alunos de instituições públicas. Discute-se também a questão da discriminação elevada como indicativo de DIF.
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