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Ampliada pelo desenvolvimento tecnológico, a movimentação humana na contemporaneidade tem se configurado como diversas formas de dispersão (tanto físicas quanto ideológicas). Em sua expansão centrífuga, a dispersão desconsidera aspectos coletivos da rede inter-relacional em que existimos em prol de atitudes autorreferentes, tais como o crescimento econômico ou o utilitarismo. No entanto, a dispersão ganha um sentido distinto se refletida no campo da arte. Como mecanismo de coletividade, ela possibilita a reflexão sobre o altruísmo e a convivialidade, que elucidam laços sociais distintos à dispersão. Utilizam-se aqui métodos de investigação próprios às ciências humanas e às artes, com a intenção de propor a combinação entre imagens, símbolos e conceitos como metodologia condizente à pesquisa em antropologia e sociologia da arte.

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The idea of a ‘universal music,’ which develops alongside the supposed hegemony of European classical music, has historical roots that have been expressed as disciplinary content since at least the Enlightenment. However, its current relevance is shown in processes of symbolic appropriation, which we analyze in the contemporary Brazilian scenario, where the dissemination of universalism as an unquestionable paradigm of cultural superiority guides the relationship with musical discipline and is shaped by the context of social, political, and economic fragility, which we will analyze in the case of the São Paulo Symphony Orchestra, concluding, finally, the difficulty of music in constituting itself as an epistemic object in this context.