According to the European Centre for Disease Prevention and Control report (ECDC, 2013), which compares data on HIV prevalence among sex workers in 27 countries in Europe and Central Asia, Portugal is the country with the third highest prevalence of the infection among sex workers. The comparatively high prevalence of the infection among sex workers in Portugal contrasts with the reported use of means of prevention and diagnosis. The article will focus on one aspect of this phenomenon: the activity of civil society organizations working in the area of preventing STI in Portugal, in order to analyze how they relate to female sex workers and design the social support programs directed at them. This matter arises as pertinent since the discrepancy observed may indicate a formal compliance (but not necessarily a real one), from the sex workers, to a socially valued prevention rhetoric, which is channeled through the organizations. This discourse can be perceived as more or less valid, conditioning the practical implementation of means or prevention, which is an essential factor in analyzing the effectiveness of these preventive interventions. (ECDC, 2013), que compara dados relativos à prevalência do VIH em trabalhadores do sexo em 27 países da Europa e da Ásia Central, Portugal é o terceiro país com a maior prevalência da infeção entre essa população. A elevada prevalência comparativa da infeção entre os trabalhadores do sexo em Portugal contrasta com o uso reportado de meios de prevenção e diagnóstico. O artigo debruça-se sobre um dos aspetos desse fenómeno: a atividade das organizações da sociedade civil na área da prevenção das infeções sexualmente transmissíveis (IST) em Portugal, de modo a analisar como se relacionam com as trabalhadoras do sexo e concebem as ações de prevenção e o apoio social que lhes dirigem. Essa questão surge como pertinente à medida que a discrepância verificada poderá indicar uma adesão formal (mas não necessariamente real), por parte das trabalhadoras do sexo, a uma retórica socialmente valorizada de prevenção, a qual é canalizada pelas organizações. Esse discurso pode ser por si mais ou menos apreendido, condicionando a implementação prática dos meios de prevenção propostos. Estamos assim perante um potencial fator explicativo a considerar na análise crítica do nível de efetividade dessas ações.
Este artigo descreve experiências de pessoas com hepatite C, como expressam a sua vivência da doença em grupos franceses de entreajuda na internet, como esta doença e o seu tratamento afetam o seu quotidiano e também a sua identidade, e como se percecionam em relação aos não-doentes. Faz-se também uma reflexão sobre a identidade das pessoas que utilizam estes grupos de entreajuda online na sua gestão da doença (os “hépatants”). O ciberespaço é um lugar onde os doentes podem buscar informações e expressar-se. Os diálogos que aí se tecem tornam-se para muitos uma narrativa terapêutica.
Our results indicate that linalool agar gel emanators are not adequate as a spatial repellent against Anopheles gambiae s.s.. However adding linalool to known repellent formulations could be advantageous, not only because of its pleasant scent but also because of the delayed mortality effect it has on mosquitoes.
A proposta deste artigo é discutir a necessidade de se ampliar o conhecimento dos leitores, ouvintes, telespectadores e internautas sobre o processo de produção da informação dos meios de comunicação no Brasil. Dentre as possibilidades está a importância dos jornalistas em revelar os bastidores da produção da informação, o qual é possível com a Regra da Transparência, um dos princípios intelectuais da ciência da reportagem, denominada de “Disciplina da verificação” pelos jornalistas Bill Kovach e Tom Rosenstiel. A existência de um espaço formal de relato dos métodos utilizados para a produção das matérias, que pode ocorrer por intermédio de livros ou blogs, entre outros, contribui para a democratização do acesso aos procedimentos utilizados pelos jornalistas, que, muitas vezes, não podem transmitir certos fatos e idéias por causa da linha editorial do veículo de comunicação ou ainda pela falta de tempo e espaço.
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