O objetivo foi analisar o processo de uso e ocupação do solo do município de Novo Progresso no Estado do Pará, interligando-o com as atividades de maior importância econômica desenvolvidas nesta região. Utilizou-se o shapefile de limite do município de Novo Progresso na plataforma online Google Earth Engine (GEE), que disponibilizou um mosaico de imagens orbitais, do satélite Landsat-8/OLI-TIRS, referentes ao ano de 2019. O processo de classificação foi feito a partir do Code Editor do GEE, utilizando um Índice espectral de vegetação para auxiliar a classificação (Normalized Difference Vegetation Index – NDVI). Foi utilizado o Software QGis 3.10.6 para elaborar os mapas de localização do município e o de classificação de uso e cobertura do solo. Os dados foram tabulados em planilhas para determinar as taxas de crescimento do período analisado. Para realizar a avaliação da confiabilidade da classificação foi utilizado o método de Exatidão Global e o Índice Kappa. Foi possível identificar que no ano de 2019, houve a incidência de 3.064.396,65 ha (80,3%) de floresta densa, uma área de 496.104,07 ha (13,0%) com solo exposto, 248.052,03 ha (6,5%) de floresta secundária, e apenas 7.632,37 ha (0,2%) com predominância de hidrografia, totalizando uma área de 3.816.185,13 ha. As áreas que encontram-se com o solo exposto não estão diretamente relacionadas com o crescimento populacional, mas sim a forma como é estabelecido o uso do solo, com base nas principais atividades desenvolvidas na região considerando que a lógica produtiva ocorre de forma desordenada, não respeitando os critérios de desenvolvimento sustentável.
A falta de recursos financeiros e infraestrutura na maioria dos municípios do Estado do Pará é um entrave para a Gestão Ambiental Municipal. No início de 2011 cerca de 85 municípios assinaram Termo de compromisso com o Ministério Público se comprometendo a realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) em 80% dos imóveis rurais de cada município. O município de São Félix do Xingu fica no Sudeste do Estado do Pará e é reconhecida por ser um dos municípios com os maiores índices de desmatamento do país. Trata-se também de uma região conhecida como Terra do Meio que nos últimos anos vem sofrendo políticas de controle do uso do solo com o estabelecimento de um mosaico de terras protegidas, com varias Unidades de Conservação federais e estaduais e Terras Indígenas. Nesse contexto, o CAR surge como um instrumento de controle e ordenamento territorial das atividades produtivas do município e nas Unidades de Conservação.
O objetivo deste trabalho é mostrar a dinâmica de desmatamento ocorridas em propriedades no estado do Pará, a partir de dados públicos da Lista do desmatamento Ilegal do estado do Pará- LDI referente aos anos de 2009 a 2019 e enfatizar os cinco municípios que possuem o maior número de área desmatada. Os dados como planilhas e as áreas dos municípios e suas características de desmatamento foram extraídos da página da secretaria de meio ambiente e sustentabilidade do estado do Pará – SEMAS/PA. Para a confecção do mapa foram criados centroides a partir dos arquivos Shapefile de polígonos dos imóveis disponíveis no portal da SEMAS/PA, para a construção de um shape com todos os pontos dde desmatamento da LDI, a partir desses pontos, foi usado a função de Mapa de calor ou Mapa de Kernel no software Qgis 3.10 corunã, para caracterizar e densificar as áreas onde está concentrado os pontos ou áreas com desmatamento. Quanto ao número de hectares desmatado por município, os municípios de Altamira, São Felix do Xingú, Novo Progresso, Itaituba e Prainha lideram a lista nesse espaço de onze anos. A maior concentração de imóveis com áreas embargadas segundo os dados da LDI encontram-se nos municípios de Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso, Monte Alegre, Prainha e Itaituba.
A expansão urbana é um processo de conotação espacial com dimensão temporal de ampliação das cidades, em razão deste processo ocorre a redução da cobertura vegetal para ceder espaço e dentre as variáveis ambientais esta é a mais vulnerável às ações humanas. Assim, o trabalho tem por objetivo analisar o crescimento urbano e as alterações da distribuição da cobertura vegetal na área de influência da Avenida João Paulo II na Região Metropolitana de Belém entre os anos de 1989 e 2019. Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizadas imagens do satélite Landsat-5/TM do ano de 1989 e 2004, e imagem do satélite Landsat-8/OLI-TIRS do ano de 2019 disponíveis na plataforma online Google Earth Engine (GEE), os processamentos foram realizados no Code Editor da plataforma, onde aplicou-se o algoritmo de classificação Random Forest que resultou no mapeamento temporal das classes: área urbanizada, cobertura vegetal, hidrografia e outros. Os mapeamentos foram avaliados por meio de índices de concordância, a Exatidão Global e o Índice Kappa. Os resultados demonstraram que nos últimos 30 anos o crescimento urbano na área de estudo foi de 28%, cujo maior aumento foi no período de 2004-2019 com 16%, já a cobertura vegetal obteve uma perda de 29% nos últimos 30 anos, cuja maior supressão também foi no período de 2004-2019 com 23%. A utilização de geotecnologias foi fundamental para o desenvolvimento do trabalho e demonstraram ser ferramentas essenciais para subsidiar políticas ambientais urbanas.
O objetivo deste trabalho é expor a geografia física aplicada com o geoprocessamento nos municípios de Salinópolis e São João de Pirabas no nordeste paraense. Através de visitas as cidades, sendo norteado por aulas expositivas em reuniões e revisões bibliográficas, para a produção e elaboração de produtos cartográficos. Os principais enfoques foram sobre as caracterizações das áreas de estudo, como as posições geográficas, as rodovias de acesso, as características geológicas, geomorfológicas, da vegetação, hidrografia das localidades estudadas, as principais formas de uso e ocupação e os processos de urbanização e econômico dos municípios. Foi observado que a área de Salinópolis sofre com constante ação dinâmica, tanto na morfologia quando econômica, e está dinâmica é visivelmente diferente da dinâmica do Munícipio de São João de Pirabas, principalmente no aspecto econômico.
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