Os problemas ambientais urbanos estão relacionados aos processos históricos de ocupação e formação do espaço geográfico, bem como, às transformações que ocorrem ao longo dos anos tendo em vista às necessidades dos grupos sociais. A gestão ambiental surge então com o intuito de amenizar os problemas ambientais encontrados nos sitios urbanos, ao passo que, estes mantem relações diretas com a qualidade de vida da população. Nesse sentido, o presente trabalho busca monitorar a temperatura de superficie da cidade de Lisboa no verão do ano de 2017, através da técnica de sensoriamento remoto a partir da aplicação do Indice de Temperatura Aparente de Superfície (TAS) correlacionando com a distribuição espacial da cobertra vegetal através do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Os resultados mostram que a área urbana de Lisboa para o mês de julho de 2017 apresentou temperaturas mínimas variando de 21,50 oC e 29,00 oC e máximas de 36,24 oC e 43,22 oC. Para o mês de agosto, as temperaturas mínimas e máximas foram de 23,47 oC e 41,72 oC, respectivamente. O NDVI indicou as localidades que apresentam maior cobertura vegetal, com destaque para os Parques florestais da cidade. A TAS e o NDVI se mostraram inversamente proporcionais, onde as maiores temperaturas foram localizadas nos locais que apresentam as menores constituições arbóreas. Ainda, percebe-se que as formações vegetais são um dos fatores responsáveis pelas diferenças de temperaturas encontradas na área, contribuindo diretamente para o microclima local.
O presente trabalho tem por objetivo definir unidades geoambientais (UGs) na bacia hidrográfica do rio Barra Preta, localizada nos municípios de Jardim Alegre e Lidianópolis, no estado do Paraná. Para tanto, foram utilizados os procedimentos propostos por Robaina et al. (2009). Nesse sentido, foram calculados os parâmetros morfométricos, bem como realizado o levantamento das variáveis da rede de drenagem, formações pedológicas, declividade, hipsometria, uso e ocupação da terra na bacia. Foram definidas duas UGs na bacia hidrográfica do rio Barra Preta, a UG I e II, sendo que a UG I foi subdividida em Ia e Ib, principalmente no que se diz respeito a rede de drenagem. A UG Ia é a maior UG da bacia, onde ocorrem os Latossolos, Nitossolos e Neossolos, em função da declividade que se apresenta entre 0 e 20%. Nesta UG, também ocorre a maior incisão de canais e o uso e ocupação da terra está vinculado às culturas temporárias. A UG Ib possui características semelhantes a UG Ia, contudo, ao contrário à unidade anterior, possui uma rede de drenagem menor, formada por canais de 1° e 2° ordem, onde as vertentes são maiores e alongadas. Por fim, a UG II compreende o baixo curso da bacia, onde ocorre predominantemente os Nesossolos Litólicos, em detrimento das classes de declividades, que estão entre 8 e 45%. O uso do solo está restrito à pastagem e a presença de fragmentos vegetacionais.Palavras–chave: Análise morfométrica, unidades geoambientais, planejamento ambiental.Abstract The present work aims to define geoenvironmental units (GUs) in the watershed of the Barra Preta river, located in the municipalities of Jardim Alegre and Lidianópolis, in the state of Paraná. To this end, the procedures proposed by Robaina et al. (2009) were used. In this sense, the morphometric parameters were calculated, as well as the survey of the variables of the drainage system, pedological formations, slope, altimetry, use and occupation in the watershed. Two UGs were defined in the watershed of the Barra Preta river, the UG I and II, and the UG I was subdivided into Ia and Ib, mainly because the drainage system. The UG Ia is the largest UG of the watershed, where are find the Oxisols, Ultisols and Entisols, as a function of the slope that presents between 0 and 20%. In this UG, also the largest incision of channels occurs and the use and occupation of the soil is linked to the temporary crops. The UG Ib has similar characteristics to UG Ia, however, unlike the previous unit, it has a smaller drainage system, formed by channels of 1st and 2nd order, where the slopes are larger and elongated. Finally, the UG II represent the low course of the watershed, where predominantly the Entisols lithic occurs, to the detriment of the classes of slopes, which are between 8 and 45%. The soil use is restricted to grazing and the presence of vegetative fragments.Keywords: Morphometric Analysis, Geoenvironmental Units, Environmental Planning.
Este estudo teve como objetivo analisar a vegetação do perímetro urbano de Campo Mourão, Paraná, no período de 03/07/2016 a 11/09/2018, utilizando os índices NDVI e SAVI. Os procedimentos metodológicos pautaram-se na seleção das imagens orbitais que não apresentaram nuvens sobre a área em estudo; gerar o NDVI; gerar o SAVI; confeccionar os box plots. Diagnosticou-se que o SAVI apresentou mais transições nas fases de evolução das culturas temporárias nas faces sul e norte. No que concerne à vegetação presente nos fundos de vale, o NDVI apresentou mais oscilações na vegetação.
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