<p>La producción de maní en Argentina sufre severas fluctuaciones debido principalmente al daño provocado por enfermedades fúngicas; su control con productos sintéticos es ineficiente, siendo el control biológico una alternativa de manejo que contribuiría a la sustentabilidad del sistema de producción. El objetivo de este estudio fue evaluar el efecto de biocontrol y promoción de crecimiento en maní al inocular <em>Trichoderma harzianum</em> CT306 y <em>Bacillus subtilis</em> CT104, en condiciones controladas y campo. Los ensayos se realizaron en macetas con condiciones controladas (25 °C, 12 h luz) con semillas de maní Var. Granoleico infectadas con <em>Aspergillus</em> <em>flavus</em>, <em>Fusarium</em> sp., <em>Sclerotinia minor</em> y <em>Thecaphora frezzi</em>. En plantas crecidas hasta los 60 DDS, se observó ausencia de <em>A. flavus</em> y <em>Fusarium</em> sp. al aplicar los biológicos solos y combinados; mientras que la inoculación conjunta de <em>T. harzianum</em> y <em>Bacillus</em> ocasionó ausencia de S. minor y baja incidencia de <em>T. frezzi.</em> En las evaluaciones en el campo, los tratamientos con biológicos aumentaron el porcentaje de emergencia (37%) y al final del ciclo se registró reducción del 14% de la incidencia de <em>T. frezzi</em>, aumento de biomasa (27%), rendimiento (46%) y tamaño de grano (34%) respecto al testigo, sin afectar el grado de madurez alcanzado.<br /><br /></p>

A arranque das plantas de amendoim e sua posterior permanência no campo é uma prática incontornável para facilitar sua colheita posterior. Armar as fileiras com mais sulcos agilizaria as tarefas, porém pode haver comprometimento da qualidade fisiológica e sanitária das sementes obtidas não foi estudado. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiossanitária de sementes de amendoim durante sua permanência no campo, provenientes de dois delineamentos de arranque. Os testes foram realizados no Módulo Amendoim (FCA UNC, Córdoba, Argentina). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Os tratamentos foram dois sulcos formando uma leira (2 x 1) e quatro sulcos formando uma leira (4 x 1). Cada parcela tinha 100m, com sulcos separados de 0,70m. As variáveis avaliadas aos 0, 7, 14 e 21 dias da arranque foram: temperatura e umidade da leira, umidade das sementes, germinação, sanidade, vigor medido como crescimento das plântulas e condutividade. Ao final do ciclo (165 dias após o plantio) foram determinados o número e o peso das vagens perdidas e o estado de maturação. Os dados foram submetidos à análise de variância (p ≤ 0,05). Entre os dois sistemas avaliados, não foram registradas diferenças de temperatura na leira durante a permanência em campo, sem observar alterações na germinação, nem no grau de maturidade alcançado. Se observou maior teor de umidade no delineamento 4 x 1, o que ocasionou maior umidade na semente, menor vigor e maior incidência de fungos. Para reduzir as perdas na colheita e obter sementes de amendoim de melhor qualidade, sugere-se a implantação do sistema 2 x 1, mesmo quando for necessário maior tempo de operaçã.

A aplicação de fungicidas na semente de amendoim é uma necessidade na semeadura, porém a aplicação combinada com produtos biológicos pode reduzir os efeitos do uso de agroquímicos, favorecendo a qualidade do grão como alimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a compatibilidade in vitro de microrganismos (Bacillus subtilis, Pseudomonas fluorescens e Trichoderma atroviride) com fungicidas comerciais para a produção sustentável de amendoim. Os testes de compatibilidade foram realizados no Laboratório do Centro de Transferência de Qualidade Agroalimentar (FCA UNC). Foram avaliados três combinações de fungicidas comerciais disponíveis no setor de amendoim (F1, F2, F3), em diferentes doses (0, 30, 50, 100 e 1000 mg.l-1). Em placas de petri com meio APG com cada fungicida, foram inseridos B. subtilis, P. fluorescens e T. atroviride, que foram mantidos em câmaras com condições controladas. Sete dias após a semeadura, o crescimento bacteriano foi avaliado de acordo com a escala de compatibilidade e para Trichoderma foi calculada a porcentagem de inibição do crescimento radial (PICR). O delineamento foi completamente aleatório; para cada biológico, foram avaliadas três repetições para cada fungicida e dose. Todo o teste foi repetido três vezes. Os dados foram submetidos à análise de variância e os valores médios do PICR foram comparados por Tukey (p<0,05). Os resultados mostraram um efeito diferencial dos fungicidas sobre os biológicos. F1 (Tiabendazol + Fludioxonil + Metalaxil-M + Azoxistrobina) pode ser combinado com P. fluorescens em todas as doses e B. subtilis em doses não superiores a 50 mg.l-1. F2 (Ipconazol + Metalaxil) e F3 (Ipconazol + Metalaxil M + Carboxina) podem ser aplicados com P. fluorescens mesmo em altas concentrações. Apenas F3 pode ser combinado com T. atroviride até 100 mg.l-1. A combinação correta de fungicidas e produtos biológicos contribuirá efetivamente para a sustentabilidade do sistema de produção de amendoim.

O controle de doenças associadas às sementes de amendoim costuma ser feito com fungicidas químicos. No entanto, esses tratamentos são ineficientes e seu uso indiscriminado representa risco para a sustentabilidade do sistema de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação combinada de microrganismos (Bacillus subtilis, Trichoderma harzianum, Pseudomona putida) mais fungicida como prática de pré-semeadura em amendoim. Os testes de campo foram realizados no Módulo Maní FCA UNC, de acordo com o manejo normal da cultura para obtenção de grãos comercializáveis. Foram semeados os seguintes tratamentos: Controle, Fungicida, B. subtilis, T. harzianum, P. putida e suas respectivas combinações com fungicida. As variáveis avaliadas foram: Emergência de plantas no campo aos 15 e 30 DAP (dias após o plantio), Crescimento inicial, Rendimento em vagem e grão e Qualidade dos grãos. O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e os valores médios comparados pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). De acordo com os resultados, a aplicação combinada de biológicos mais fungicida aumentou a emergência e o crescimento das plantas aos 30 DAP. No final do ciclo (165 DAP), foram registrados maiores rendimentos de grãos e vagens, sem modificar a qualidade dos grãos. O efeito aditivo de microrganismos mais fungicida, devido à sua alta compatibilidade, permitiu o controle de patógenos e favoreceu a formação de vagens e grãos, aumentando o rendimento.