Sabe-se que toda intervenção cirúrgica está sujeita à ocorrência de processos infecciosos e que a pele do paciente é uma das fontes de infecção, tornando, portanto, a antissepsia do campo operatório de cães e gatos um procedimento indispensável. A infecção do sítio cirúrgico (ISC) pode se manifestar em até um ano após a realização do procedimento do cirúrgico, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade de pacientes no pós-operatório. A antissepsia é definida como o ato de eliminar micro-organismos existentes nas camadas superficiais e profundas da pele, mediante aplicação de um agente germicida hipoalergênico, de baixa causticidade passível de ser aplicado em tecido vivo. Diversas soluções antissépticas podem ser utilizadas na antissepsia cutânea. Os produtos mais utilizados são o álcool a 70%, iodopovidona 10% e o gluconato de clorexidina alcoólica 0,5% e a 2% que podem ser encontrados em formulações aquosa, alcoólica e degermante. Diante das informações descritas e tendo em vista a importância da prevenção de infecções cirúrgicas na medicina veterinária objetiva-se com este trabalho fazer um levantamento bibliográfico sobre a antissepsia como medida profilática de infecções no pós-operatório de pequenos animais.
Esse experimento teve como objetivo avaliar o potencial cicatricial de uma loção fitoterápica formulada com Calendula officinalis – 1,0%, Aloe vera – 1,0%, Symphytum officinale L. – 1,0%, Vitis vinifera – 1,0%, D-Pantenol – 3,0% e Benzoato de Denatônio – 0,02%, (PSK Repair System®) que foi aplicada topicamente sobre feridas cirúrgicas de cadelas. O grupo experimental foi composto por 30 cadelas que foram submetidas à ovariohisterectomia (OH), sendo realizada uma incisão de cinco centímetros na linha abdominal ventral para acesso cirúrgico, e a ferida foi dividida em duas partes iguais de 2,5 cm. No pós-operatório foi aplicada diariamente, durante sete dias, sobre a parte cranial a loção fitoterápica (Grupo Tratado - GT), enquanto que na parte caudal foi aplicada uma loção à base de vaselina (Grupo Controle - GC). Com sete (D7), 14 (D14) e 21 (D21) dias foram escolhidas aleatoriamente cinco pacientes de cada grupo para realização de análise macroscópica da ferida cirúrgica e exame histopatológico. Clinicamente se observou que no GT houve melhora no processo de reparação tecidual, fato esse que foi reforçado pelo exame histopatológico no qual foi possível observar que a presença de infiltrados mononucleares foi menor, enquanto que a presença de fibroblastos e neovascularização se apresentaram de forma mais efetiva que no GC. Diante dos achados, conclui-se que a loção fitoterápica agiu sobre a ferida cirúrgica ajudando no reparo tecidual, suscitando subsídios científicos que fundamentem seu uso como cicatrizante na rotina cirúrgica veterinária.
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