Resumo Introdução No cenário atual da COVID-19 e das consequentes medidas emergenciais para seu enfrentamento, é fundamental compreender sobre os impactos gerados por esta condição em grupos sociais que vivenciam condições específicas, como é o caso das crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Objetivos Refletir a partir de aspectos teórico-práticos sobre os desafios e as possíveis implicações da atual pandemia no cotidiano de crianças e adolescentes com TEA, apresentando possibilidades de cuidado fundamentadas na Atenção Psicossocial junto a essa população e suas famílias. Método Trata-se de um ensaio reflexivo, elaborado com base em ações desenvolvidas em um projeto de extensão universitária intitulado “Estratégias de cuidado em Saúde Mental Infantojuvenil frente à pandemia da COVID-19”, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Resultados Diferentes estratégias de cuidado frente às implicações da pandemia no cotidiano de crianças e adolescentes com TEA são apresentadas e discutidas, sendo que estas envolveram a organização da rotina, intervenções informacionais, apoio à família, entre outras. Compreende-se que estas perpassaram o nível individual, assim como consideraram as demandas da família e, de forma mais ampliada, a importância do coletivo e da comunidade. Conclusão: Evidencia-se a necessidade do investimento em práticas e estudos que se pautem nas particularidades dessa população durante a pandemia, de forma a contribuir para o melhor enfrentamento da situação.
Introdução: No cenário atual da COVID-19 e das consequentes medidas emergenciais para enfrentamento, é fundamental compreender sobre os impactos gerados por esta condição em grupos sociais que vivenciam condições específicas, como é o caso das crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Objetivos: O presente artigo visa refletir a partir de aspectos teórico-práticos sobre os desafios e as possíveis implicações da atual pandemia no cotidiano de crianças e adolescentes com TEA, apresentando possibilidades de cuidado fundamentadas na Atenção Psicossocial junto a essa população e suas famílias. Método: Trata-se de um ensaio reflexivo, elaborado a partir das ações desenvolvidas em um projeto de extensão universitária intitulado “Estratégias de cuidado em Saúde Mental Infantojuvenil frente à pandemia da COVID-19”, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Resultados e Discussão: Duas dimensões são apresentadas e discutidas: 1) estratégias de cuidado frente às implicações da pandemia no cotidiano de crianças e adolescentes com TEA; 2) A família enquanto alvo da Atenção Psicossocial no contexto pandêmico. Conclusão: As reflexões possibilitaram a compreensão das particularidades vivenciadas pelas crianças e adolescentes com TEA e suas famílias no cenário pandêmico, buscando também abordar estratégias e ações de cuidado junto a essa população. Contudo, evidencia-se a necessidade do investimento em práticas e estudos que se pautem nas particularidades dessa população durante a pandemia, de forma a contribuir para o melhor enfrentamento da situação.
Resumo Introdução Observa-se um interesse crescente na utilização de métodos para avaliar a efetividade das práticas desenvolvidas por terapeutas ocupacionais, contudo, quando se trata de instrumentos de avaliação próprios da terapia ocupacional, ainda que o uso seja visto como positivo e vantajoso, parecem ser pouco utilizados e difundidos no Brasil. Objetivo Identificar e analisar estudos originais desenvolvidos em território brasileiro que utilizaram instrumentos sistematizados de avaliação criados por terapeutas ocupacionais para a população infantojuvenil. Método Trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática da literatura, sendo as buscas realizadas nas bases de dados: PubMed, Scopus, SciELO e BVS, além dos periódicos: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional e Revista Baiana de Terapia Ocupacional, atendendo aos critérios de seleção adotados. Resultados Foram incluídos 37 estudos, contemplando 15 instrumentos criados por terapeutas ocupacionais para a avaliação de crianças e adolescentes. Quatro categorias de instrumentos emergiram da análise dos resultados, a saber: desempenho funcional; participação e desempenho ocupacional; comportamento lúdico e atividade sensorial. A maioria dos instrumentos apresentou boas evidências de adequação psicométrica no contexto brasileiro, embora alguns ainda necessitem de maiores investigações. Conclusão Diante dos instrumentos e de suas principais características apresentadas neste estudo, pôde-se apreender um panorama diverso, podendo potencializar os processos de cuidado em infância e adolescência no campo da terapia ocupacional. Há a recomendação para que futuros estudos se debrucem em investigar ferramentas avaliativas confiáveis para compor a produção científica nacional.
Objetivo: relatar uma experiência de ações de promoção à saúde mental de adolescentes no contexto escolar com a atuação da terapia ocupacional. Método: atividade realizada numa escola pública com alunos do ensino médio, no interior paulista em 2019, em cinco etapas (Dinâmica inicial; Fatores de risco e de proteção; Sofrimento psíquico e estratégias de enfrentamento; Dinâmica final; e Acolhimento). Os dados obtidos foram registrados em diários de campo e a análise das falas. Resultados: participaram 79 adolescentes, com idades entre 15 a 18 anos, de três turmas diferentes, em três encontros. Os estudantes se envolveram de forma interativa, identificando fatores que podem ser prejudiciais ou favoráveis à sua saúde mental, e elencaram estratégias de enfrentamento diante das situações adversas em seus cotidianos. Conclusão: a terapia ocupacional, à luz da atenção psicossocial, pôde auxiliar na promoção de saúde mental de adolescentes, através de estratégias dialógicas e intersetoriais.
RESUMO: A avaliação em Terapia Ocupacional é o primeiro passo para determinar o caminho da intervenção e assegurar que o cliente tenha a maior participação ocupacional possível. O instrumento Te Short Child Occupational Profile (SCOPE) é uma ferramenta que possibilita avaliar sistematicamente fatores que facilitam ou restringem a participação nas ocupações de crianças e adolescentes, sendo esses fatores baseados no Modelo de Ocupação Humana (MOHO). O objetivo do presente artigo foi descrever o estudo metodológico da adaptação transcultural do SCOPE para o português brasileiro. Os procedimentos metodológicos envolveram a tradução do instrumento para o português e retrotradução para o inglês; análise de equivalências semântica, idiomática, conceitual e experiencial pelo Comitê de Especialistas; verificação de clareza e compreensão do instrumento mediante Pré-Teste para consolidação de versão final e aprovação pela principal autora do instrumento original. Os processos de tradução e de retrotradução apresentaram poucas discrepâncias entre os termos, obtendo boa resolutividade entre os tradutores para a elaboração da síntese. Todas as sugestões de alterações do Comitê de Especialistas foram analisadas e devidamente incorporadas na versão preliminar do instrumento, que, na etapa de Pré-Teste apresentou boa ou ótima compreensão das frases por parte dos participantes. A versão brasileira do SCOPE foi aprovada pela principal autora do instrumento original. Obteve-se êxito no processo de adaptação transcultural do instrumento de avaliação para o Brasil, atualmente intitulado Perfil Ocupacional Inicial da Criança e do Adolescente (SCOPE-Brasil), estando apto a passar por novos estudos para obtenção de medidas psicométricas de validação com a população brasileira.
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