Introdução: Os benzodiazepínicos são uma classe de medicamentos utilizada no tratamento ou paliação do sofrimento do doente mental, contribuindo no controle de manifestações psicóticas e no alívio de ansiedade, sendo também utilizada no controle de convulsões, insônia e coadjuvante em anestesias. O risco do uso de benzodiazepínicos em idosos é aumentado, em parte, pelas diferentes respostas ao medicamento quando comparado a pessoas mais jovens. Dessa forma, concentrações consideradas adequadas para adultos podem ser consideradas tóxicas para idosos. Com o intuito de esclarecer e colocar em evidência alguns tópicos acerca desse assunto, o objetivo desse trabalho é identificar e analisar as publicações existentes sobre o uso de benzodiazepínicos por idosos, visto que, esse grupo de risco possui funções fisiológicas comprometidas pelo envelhecimento e o uso crônico desses medicamentos pode trazer efeitos colaterais bem mais evidentes prejudicando ainda mais a saúde dos mesmos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, trazendo informações acerca do uso de medicamentos da classe dos benzodiazepínicos por idosos. O processo de revisão foi realizado através de uma busca ativa nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo, Lilacs e Medline a partir de artigos publicados entre 2017 e 2023, utilizando os descritores: Benzopiazepínicos (benzodiazepines) e idosos (elderly) e sedação (sedation) e quedas (falls). Os critérios de inclusão foram: a) textos completos e originais b) publicações nos idiomas português, inglês e espanhol c) ano de publicação entre 2017 a 2023 d) Artigos científicos com a população idosa e o seu uso de medicamentos da classe dos benzodiazepínicos. Foram excluídos os estudos que não seguiam os critérios de inclusão. Em relação as publicações repetidas, quando utilizavam descritores diferentes, foram colocados apenas uma vez, eliminando a repetição. Resultados e discussão: A busca resultou em 81 artigos, os quais foram analisados quanto ao título e resumo, para então selecionar aqueles que estavam mais relacionados ao tema pesquisado e que foram publicados a partir do ano de 2017 a 2023. Após essa análise, foram selecionados 11 artigos, nos quais foi realizada uma leitura na íntegra, sendo escolhidos apenas 4 artigos para inclusão no trabalho, já que esses entraram completamente no estudo de acordo com os critérios de inclusão. Os demais artigos, foram excluídos por não abordarem a temática pretendida nesta revisão. Conclusão: Contudo, o uso adequado é importante para prevenir a utilização prolongada e danosa, e é imprescindível para a saúde pública, tendo em vista a crescente população idosa. Os benzodiazepínicos, devem ter maior controle de prescrição, devido à fácil obtenção do medicamento. Por isso, é importante que haja orientação, educação e aconselhamento dos idosos usuários de benzodiazepínicos. Também é importante o incentivo à interação e/ou integração social do idoso, com o objetivo de afastar a solidão e a depressão, fatores muitas vezes responsáveis pela necessidade de medicação. Ademais, é necessária a realização de mais pesquisas brasileiras em relação ao assunto abordado. Palavras-chave: Benzopiazepínicos (benzodiazepines) e idosos (elderly) e sedação (sedation) e quedas (falls).
A Diabetes Mellitus (DM) é uma patologia crônica relacionada a disfunção de produção, secreção ou utilização de insulina que pode ser segmentada clinicamente em dois tipos de maior importância, o tipo I e o II. O Brasil ocupa o quarto lugar dentre os casos de diagnóstico de algum tipo de DM, ficando atrás dos EUA, Índia e China. Devido a suas características crônicas, limitante e que atinge a população em ampla escala, a DM se enquadra como uma condição sensível à atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS). As evidências embasam as estratégias para enfrentamento desse agravo na atenção básica (AB) de saúde pública para que haja atuação integrada tanto na prevenção quanto no tratamento da doença. Além disso, tais estratégias tendem a diminuir o fluxo de encaminhamentos para níveis secundários e terciários da assistência. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura no qual foram utilizados como descritores os termos: Atenção Primária à Saúde, Diabetes Mellitus e estudos brasileiros, em português e Primary Health Care, Diabetes Mellitus e brazilian, em inglês. Os estudos selecionados foram identificados com base em sua acessibilidade e destaque na prática do cuidado prestado aos pacientes com diabetes que seguem os mais recentes protocolos de abordagem para este público. Oito estudos foram identificados, obedecendo o período de publicação compreendido de 2009 a 2020. Os resultados mostram que ainda existe grande interesse por parte dos pesquisadores sobre a presente temática, inclusive tais estudos focam principalmente na visão dos profissionais de saúde e como estes enxergam o seu papel diante do controle da doença. É necessária uma reestruturação da Rede de Atenção à saúde (RAS) local para que facilite a comunicação entre os diferentes níveis do sistema. Investimentos setoriais para capacitação dos profissionais e gestores devem ser mantidos com o propósito de garantir que a responsabilização dos casos atendidos esteja em consonância com os princípios do SUS e obtenha avanços no cuidado da pessoa com diabetes. Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde, Diabetes Mellitus e estudos brasileiros.
INTRODUÇÃO: O parto é um dos momentos mais importantes para toda família que aguarda a chegada de um bebê. Para que sejam respeitadas a parturiente e o nascituro é necessário que haja um atendimento humanizado por todos que compõem a equipe e que o bem estar dos dois sejam prioridade. Porém, tem sido cada vez mais recorrente denúncias de violência obstétrica, sendo aquelas condutas condenáveis por parte dos profissionais envolvidos. Nessa perspectiva, optou-se por pesquisar sobre a humanização no parto normal e o combate à violência obstétrica. QUESTÃO NORTEADORA: quais as formas de combater a violência obstétrica e promover assistência ao parto com humanização? METODOLOGIA: Para realização do estudo, realizou-se uma revisão integrativa de literatura. O processo de aquisição de fontes de seu por meio de buscas em bases de dados virtuais, como Scielo, Pubmed, Medline, BVS, bibliotecas da USP e UFC entre outras, através de pesquisa pelos descritores: humanização no parto e violência obstétrica. RESULTADOS: foram encontradas 308 publicações, das quais após seleção utilizando os critérios de inclusão, foram retiradas oito (8) para construção da discussão e finalização do estudo. CONCLUSÃO: Concluiu-se que é importante que haja uma maior sensibilização dos profissionais e que se fale diariamente sobre a prevenção da violência obstétrica e da humanização do parto, como uma luta constante pelos profissionais de saúde, relacionando boas práticas obstétricas, fortalecendo o vinculo e a confiança entre as gestantes e profissionais de saúde e o fortalecimento da política da humanização, que pode ser conquistados através da atuação responsável, dedicação e respeito, compreendendo o momento do parto como algo natural e que não é necessário intervenção violenta ou desnecessária. PALAVRAS CHAVE: Humanização. Parto. Violência obstétrica.
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