A audição é a capacidade de perceber os sons, as vibrações periódicas de ar. A ausência da audição, no entanto, não impede a formação do desenvolvimento cognitivo do sujeito surdo, que se dá através de interações sociais, ou por imitação dos sinais de um adulto. O objetivo deste artigo é realizar uma pesquisa bibliográfica narrativa sobre as bases biológicas da surdez, mostrando as dificuldades dos surdos quanto ao acesso a saúde e a educação. Realizamos uma busca nas bases de dados científicas com as palavras chaves desta pesquisa com as palavras-chave: surdez, equidade, acessibilidade, língua brasileira de sinais e educação. Os dados analisados sugerem que a saúde precisa ser informatizada no processo de triagem auditiva neonatal, para que sejam distribuídas as ações e verbas futuras para a melhoria da qualidade de vida desta população. Estes dados só terão sentido se após a conclusão da triagem, sejam iniciados os processos de reabilitação auditiva e o desenvolvimento da língua de sinais. Todos os serviços de saúde e educação devem permitir o acesso à informação sobre a qualidade da saúde do paciente ou aluno surdo promovendo/possibilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária em função da língua escolhida como meio de comunicação, seja, de sinais, orais ou português escrito.
O pensamento computacional engloba habilidades necessárias para se trabalhar a resolução de problemas e, no campo educacional, abrange discussões sobre como seria possível aprimorarmos práticas pedagógicas relacionadas à inclusão de pessoas com deficiência e altas habilidades ou superdotação. Esta é uma pesquisa com relatos de experiências do grupo de pesquisa “Tecnologias Computacionais no ensino e aprendizagem na ótica da Diversidade, Inclusão e Inovação”, reunidos no período da pandemia. Foi realizado o levantamento dos artigos existentes nas bases de dados Web of Science e Google Acadêmico para discussão de propostas relacionadas a novas formas de pensar em metodologias de ensino, envolvendo o pensamento computacional e a inclusão. Como resultado propomos novos rumos de análise que favoreçam práticas pedagógicas inclusivas, e apontamos para a reformulação dos pilares do pensamento computacional, a partir de necessidades específicas de ensino, sugerindo um passo a passo de trabalho para todos aqueles interessados em fomentar uma educação efetivamente mais inclusiva. Concluímos, então, que o pensamento computacional inclusivo é aplicável na educação formal ou informal e, é necessário para o desenvolvimento holístico dos sujeitos, diante das demandas do século XXI.
A Síndrome de Dandy Walker é rara, caracteriza-se por malformações como hidrocefalia, afastamento dos hemisférios cerebelares, problemas de acuidade visual, atraso cognitivo e intelectual, alterações psicomotoras, entre outras. Pouco conhecida e difundida em espaços escolares. Isso dificulta a inclusão destes alunos, os quais necessitam de apoio colaborativo entre os profissionais da escola. O aluno que possui esta síndrome necessita de um trabalho psicomotor e apoio nas comunicações. Este trabalho é um relato de experiência sobre a inclusão de uma aluna com características da síndrome citada, durante seis anos, com passagem por três escolas e que apresentava além de dificuldades severas de aprendizagem, comportamentos sociais inadequados e dificuldades para se comunicar de maneira esperada para sua idade cronológica, hoje com 12 anos de idade. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e atuação em campo. Foi percebido ao longo destes anos que ela se desenvolveu de forma gradativa e que esta melhora se iniciou quando as adequações escolares necessárias foram pontuais e direcionadas, com o objetivo de ampliar sua conduta adequada comportamental e conhecimento de mundo para a partir disso, trabalhar sua aprendizagem e condutas pedagógicas esperadas para sua idade cronológica.
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