O presente artigo tem como objetivo analisar as concepções que os professores de Química têm sobre o erro na aprendizagem desta disciplina. Para o alcance deste objetivo, optou-se pelo estudo de caso com uma abordagem qualitativa e com suporte bibliográfico. Foi aplicado um questionário como técnica de recolha de dados a cinco professores de Química do Ensino Secundário da cidade de Lichinga.  O tratamento e a análise de dados foram baseados na análise de conteúdo. Dos resultados obtidos, constatou-se que os alunos cometem erros procedimentais ligados à sistematização e articulação de códigos e regras da linguagem química. De um modo geral, os professores apresentam uma concepção de erro desvinculada do saber que o aluno detém. Identificado o erro, o protagonismo do professor ou a autonomia do aluno é usada como estratégia para a sua correção. Constatou-se, também, que o erro pode ser utilizado como instrumento de diagnóstico na identificação de lacunas de aprendizagem e como instrumento de planificação e reorientação do processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Erro. Aprendizagem. Química.