ResumoAnálise da composição sexual, da faixa etária e da distribuição entre as áreas de conhecimento, entre 2001 e 2012, do grupo de pesquisadores bolsistas produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A partir de uma base de dados estatísticos fornecidos por essa agência, as principais conclusões se referem às diferenças na proporção entre homens e mulheres conforme a área de conhecimento, e ao fenômeno da juvenilização, que ocorreu em todas as áreas e favoreceu os homens.
Thanks to policies put in place in the 1930s, women's experiences in higher education increased their professional participation in the academic and scientific worlds. Largely neglected in Brazilian historiography of the sciences, analysis of this phenomenon introduces a new perspective on the meaning of institutionalization and professionalization of scientific activities, a process in which women have played an authentic role. We explore their presence by analyzing the scientific production published in four journals between 1939 and 1969. Gender differences are detected according to the standard of the publication.
O presente artigo analisa, desde a perspectiva de gênero, o tipo de inserção laboral da população de nível universitário nos últimos trinta anos no século XX. Para tanto, em um primeiro momento traça as mudanças mais amplas assistidas no mundo do trabalho neste período a partir de um diálogo com a literatura de referência. Em seguida, a partir da base de dados dos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 1970 e 2000, compara distintos padrões e tendências de algumas variáveis relativas ao mercado de trabalho na população feminina e masculina. Esse enfoque discute em que medida as dinâmicas assistidas neste segmento também reproduzem uma divisão sexual do trabalho. Os principais resultados encontrados mostram que já nos anos 1970 a maioria das mulheres deste grupo trabalhava em tempo integral. Essa tendência se acentua nos trinta anos em questão, e nas demais variáveis observam-se tendências cada vez mais próximas às masculinas. No entanto, a permanência da segmentação ocupacional feminina e dos altos diferenciais salariais aponta para uma desconstrução ainda lenta dos constrangimentos que cercam a presença destas mulheres no mundo do trabalho.
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