Pensar a problemática socioambiental tornou-se tarefa imprescindível da educação. Nesse sentido, muitas são as perspectivas que circundam a educação ambiental nos dias atuais, embasadas em uma pluralidade de pensamentos e tendências, todavia, nota-se um despontamento para o enfoque eco-sistêmico educacional. Em que pese sejam tidas como novas, muitas ideias difundidas na atualidade têm suas premissas fundadas na Filosofia da Educação, ainda que de forma velada. Sendo assim, este artigo objetiva refletir os elementos presentes nos pensamentos de John Dewey e de Paulo Freire que podem ser considerados como prenunciadores da gênese da educação ambiental crítica a partir de um estudo comparativo. Estruturado em tópicos analíticos acerca da relação ambiente e educação no âmbito da Modernidade e da Pós-Modernidade, bem como no âmbito das obras dos autores mencionados e das perspectivas atuais, o estudo aponta que as teorias emergentes do século XXI não são inéditas, mas adjeções de reflexões que vêm sendo discutidas ao longo dos tempos.
RESUMO: Os lugares ocupados pelas discussões no currículo dizem muito sobre a intencionalidade e sobre os interesses que circundam os documentos norteadores da educação brasileira. À vista disso, e com base no aporte teórico relacionado ao pensamento complexo e à Educação Ambiental crítica, o presente estudo versa sobre a identificação do lugar ocupado pela formação ambiental na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na Base Nacional Comum para a formação inicial e continuada de professores da Educação Básica (BNC-Formação). Analisa-se, por meio de estudo documental e à luz da Análise Textual Discursiva, que o que de fato se delineia nos documentos mencionados é um não-lugar para a formação ambiental, convergindo, assim, para o silenciamento dos preceitos da Educação Ambiental crítica na Educação Básica e no Ensino Superior, este último no que diz respeito a cursos de licenciatura. Nesse sentido, os resultados desvelaram que a discussão socioambiental é objeto de generalização na BNCC e de invisibilização na BNC-Formação, demonstrando, desse modo, como tais documentos configuram-se como instrumentalizadores de uma formação reprodutora dos interesses da ordem dominante e do status quo e arraigada ao paradigma simplista e fragmentador da produção do conhecimento, o que impossibilita a percepção crítica e complexa da realidade.
O ensino é uma prática educativa e como tal deve ser capaz de transformar a realidade do aluno. Este aluno, por sua vez, precisa encontrar um significado no ensino para que tenha estímulo em aprender significativamente. O presente artigo apresenta os resultados de uma experiência de prática de ensino que buscou verificar como as atividades lúdicas, fundamentadas na aliança entre teoria e prática, possibilitam às crianças a compreensão da importância dos cuidados com a saúde. Dessa forma, os envolvidos puderam construir um valor acerca da saúde, a fim de que pudessem perceber que esta faz parte da qualidade de vida, desenvolvendo, desse modo, um trabalho transversal de Educação Ambiental. Destarte, busca-se demonstrar que a aprendizagem significativa é possível de acontecer quando se criam possibilidades para a construção do conhecimento. Palavras-chave: Ludicidade, Qualidade de Vida, Educação Ambiental, Prática de Ensino, Aprendizagem Significativa.
O presente estudo buscou compreender como a Educação Ambiental é abordada nos cursos de licenciatura da Universidade Federal de Sergipe. Para tanto, o estudo qualitativo ancorou-se na Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1977) para a análise dos currículos de licenciaturas ofertadas no Campus Prof. Alberto Carvalho. Dessa forma, foram estabelecidas categorias a priori e a posteriori que foram analisadas e interpretadas à luz da literatura específica referente a Currículo, Educação Ambiental e Formação Docente sob a égide da Teoria Crítica. Os resultados desvelaram que a Educação Ambiental é abordada, majoritariamente, de maneira implícita nos componentes curriculares, bem como há a predominância da tendência conservacionista. Além disso, percebeu-se que a dimensão ambiental é ausente em alguns cursos como Letras-Português e Matemática. A investigação revelou ainda que é necessária uma reformulação visando a inserção da transversalidade e da dimensão ambiental nas diversas áreas da formação docente.
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